Francisco Leitão Ferreira: The conceits art in the emblematic construction of the glorification of the royal power in the italians triumphal arch

• Lucília Didier ^[1]
  1. [1] Universidade Do Porto

     Universidade Do Porto

     Santo Ildefonso, Portugal

     
• Localización: Ignoranti Quem Portum Petat, Nullus Suus Ventus Est: novos caminhos e desafios dos estudos icónico- -textuais / coord. por Ana Cristina Sousa, José Julio García Arranz, Carme López Calderón, Marisa Pereira Santos, 2023, ISBN 9789898970572, págs. 185-201
• Idioma: inglés
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• Resumen
  • English

    The celebration on the 22nd December 1708 of the wedding vows of the Portuguese King John V and Queen Marianna of Austria on the occasion of the Royal Entry in the Cathedral of Lisbon was marked by several festivities, including nineteen triumphal arches of which one was offered by the Italian community. The conceit of the symbolic and emblematic decoration of the Triumphal Arch of the Italians was commissioned to Francisco Leitão Ferreira (1667-1735), poet and historian, who preserved his invention for future memory in the work Poetic, Epithalamic, Panegyric Idea that served the Triumphal Arch that the Italian Nation […], published in 1709. This is one of rare examples in which an author of symbolic and emblematic contents applied to architectural ephemeral structures is simultaneously the narrator of his creation, describing ingeniously through an ekphrastic speech his conceit or idea, materialised in statues, paintings, symbols or geroglifos and emblems..

  • português

    A celebração dos votos nupciais de D. João V com D. Mariana de Áustria por ocasião da entrada régia na Catedral de Lisboa, em 22 de dezembro de 1708, foi assinalada por diversas festivi dades, incluindo dezanove arcos triunfais, dos quais um foi oferecido pela comunidade italiana. O conceito da ornamentação simbólica e emblemática do Arco Triunfal dos Italianos foi encomendada a Francisco Leitão Ferreira (1667-1735), poeta e historiador, que preservou a sua invenção para memória futura na obra Idea Poetica, Epithalamica, Panegyrica que a Nação Italiana mandou levantar […], publicada em 1709. Este é um dos raros exemplos em que um autor de conteúdos simbólicos e emblemáticos aplicados a estruturas arquitetónicas efémeras é simultaneamente o narrador da sua obra, descrevendo engenhosamente através de um discurso ecfrástico o seu conceito ou ideia, materializado em estátuas, pinturas, símbolos ou geroglifos e emblemas.