Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de Escravidão e tráfico ilegal na fronteira sul do Brasil: o caso dos charqueadores rio-grandenses, dos saladeristas uruguaios e de suas redes mercantis (c. 1830-1850)

Jonas Moreira Vargas

  • português

    O artigo analisa a presença da escravidão nas fábricas de carne-seca do sul do Brasil e do Uruguai, com destaque para as cidades de Pelotas e Montevidéu, e a vinculação dos seus proprietários com as redes do tráfico de africanos escravizados. Embora a região da fronteira com o Rio da Prata esteja distante dos principais portos negreiros do Império, a pesquisa busca contribuir com uma análise de como essas elites regionais atuaram no interior das redes mercantis do tráfico, elaborando estratégias para continuar com o comércio ilegal e a exploração da mão de obra cativa em suas terras. A conjuntura dos anos 1830 e 1840 foi marcada tanto por uma forte pressão britânica contra o tráfico, quanto por medidas parlamentares a fim de proibi-lo, exigindo alternativas dos charqueadores, saladeristas e comerciantes escravistas da fronteira. Portanto, como o tráfico ilegal para a região deixou poucos documentos, o artigo busca rastrear tais negócios por meio da correspondência trocada entre comerciantes, charqueadores e saladeristas, contratos de sociedade, mapas de população, inventários post-mortem e registros paróquias de batismo, contribuindo com uma perspectiva ao mesmo tempo regional e transnacional sobre o tema.

  • English

    The article analyzes the presence of slavery in jerk beef / dried meat factories in Southern Brazil and in Uruguay, highlighting the cities of Pelotas and Montevideo, and the connection of their owners and trade networks of slaved Africans. Although the bordering region with the Río de la Prata is far from the main slaving ports of the Empire, the research seeks to contribute with an analysis of how these regional elites acted in illicit trade networks, elaborating strategies on how to continue with the illicit trade and the exploitation of the slaved workforce in their lands. The scenario of the 1830s and 1840s was marked by both a strong British pressure against the trade as well as by legislative measures in order to prohibit it, demanding alternatives from jerk beef manufacturers, salting plant owners and slaveholders traders from the border. Thus, as the illicit trade for the region left few documents, the article aims at tracing such businesses through the correspondence exchanged between traders, jerked beef manufacturers and salting plant owners, memorandum of association, population maps, post-mortem inventories and parish records of baptism, contributing with both a regional and transnational perspective on the theme.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus