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Resumen de Analogía, un modo de interpretación del Diseño

Luz del Carmen A. Vilchis Esquivel

  • español

    La analogía, desde el punto de vista de la filosofía y la lógica, es un procedimiento inductivo cuyos argumentos no pretenden demostrar la verdad de sus conclusiones como consecuencias necesarias de sus premisas, sino apoyarlas como probables; las analogías se configuran evidenciando uno o más aspectos de similitud entre dos entes.

    El primer momento del pensamiento analógico es el argumentativo. La mayoría de las inferencias cotidianas de los seres humanos son analogías, éstas son el sustento de gran número de los razonamientos ordinarios que van desde la experiencia pasada a lo que sucederá en el futuro La analogía argumentativa es lógicamente posible sin que por ello se afirme su certeza; los argumentos analógicos son probabilidades, dado que se basan en circunstancias causales o determinantes, por lo que tampoco se puede vincular con afirmaciones de validación o invalidación.

    El pensamiento analógico, además de utilizarse para argumentar ciertos puntos de vista sobre la realidad, es un recurso expresivo no argumentativo –que corresponde a la segunda categoría de pensamientos analógicos–, los ejemplos más representativos se dan en el seno de la literatura, sobre todo en figuras como la metáfora y el símil que sirven para hacer al lector referencias enfáticas que suelen tener un carácter poético.

    Por último, la analogía se utiliza en la descripción y la explicación cuando por medio de una comparación, basada en similitudes, se hace inteligible una cosa.

    La práctica interpretativa del diseño basada en este concepto comprende una secuencia taxonómica que se integra como modelo hermenéutico analógico incluyendo la metáfora, las atribuciones y las antinomias que oscilan entre el equívoco y lo unívoco.

  • English

    The analogy, from the point of view of philosophy and logic, is an inductive procedure whose arguments are not intended to demonstrate the truth of its conclusions as necessary consequences of its premises, but to support them as probable; analogies are configured evidencing one or more aspects of similarity between two entities.

    The first moment of analogical thought is argumentative. Most of the daily inferences of human beings are analogies, these are the support of a large number of ordinary reasonings that go from past experience to what will happen in the future. The argumentative analogy is logically possible without thereby affirming its validity. Certainty; analogical arguments are probabilities, since they are based on causal or determining circumstances, so they cannot be linked to validation or invalidation statements either.

    Analogical thinking, in addition to being used to argue certain points of view about reality, is a non-argumentative expressive resource –which corresponds to the second category of analogical thoughts–, the most representative examples occur within literature, especially in figures such as metaphor and simile that serve to make emphatic references to the reader that usually have a poetic nature.

    Finally, the analogy is used in the description and explanation when by means of a comparison, based on similarities, something becomes intelligible. The interpretative practice of design based on this concept comprises a taxonomic sequence that is integrated as an analogical hermeneutic model including metaphor, attributions and antinomies that oscillate between equivocal and univocal.

  • português

    A analogia, do ponto de vista da filosofia e da lógica, é um procedimento indutivo cujos argumentos não visam demonstrar a verdade de suas conclusões como conseqüências necessárias de suas premissas, mas sustentá-las como prováveis; as analogias são configuradas evidenciando um ou mais aspectos de similaridade entre duas entidades.

    O primeiro momento do pensamento analógico é argumentativo. A maioria das inferências cotidianas dos seres humanos são analogias, estas são o suporte de um grande número de raciocínios comuns que vão da experiência passada ao que acontecerá no futuro. A analogia argumentativa é logicamente possível sem com isso afirmar sua validade. Argumentos analógicos são probabilidades, uma vez que se baseiam em circunstâncias causais ou determinantes, portanto, também não podem ser vinculados a declarações de validação ou invalidação.

    O pensamento analógico, além de ser usado para argumentar certos pontos de vista sobre a realidade, é um recurso expressivo não argumentativo –que corresponde à segunda categoria de pensamentos analógicos–, os exemplos mais representativos ocorrem na literatura, especialmente em figuras como a metáfora e símiles que servem para fazer referências enfáticas ao leitor que costumam ter um caráter poético.

    Por fim, a analogia é utilizada na descrição e explicação quando por meio de uma comparação, baseada em semelhanças, algo se torna inteligível.

    A prática interpretativa do design baseada neste conceito compreende uma sequência taxonômica que se integra como modelo hermenêutico analógico incluindo metáforas, atribuições e antinomias que oscilam entre o equívoco e o unívoco.


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