Resumen de Crónicas disidentes. Críticas al neoliberalismo en las narrativas periodísticas de Pedro Lemebel y María Moreno

Gabriel Mariano Montali

• español

  Este trabajo analiza la confección de un imaginario contrahegemónico en las narrativas periodísticas de Pedro Lemebel y María Moreno. El propósito es identificar la configuración de un discurso crítico contra el neoliberalismo en la obra de estos autores, un discurso que emerge tanto en la elección de sus temáticas de interés como en las decisiones estéticas que aplican en sus textos. En ese sentido, la hipótesis afirma que sus literaturas discuten la consolidación del neoliberalismo como doctrina omnicomprensiva de lo social, es decir, como cosmovisión homogeneizante o de pensamiento único, a partir del desarrollo de una estrategia de escritura anti-determinista que cuestiona la extensión de las lógicas de cálculo económico a todas las dimensiones de la existencia y que propone revalorizar la construcción de vínculos afectivos por fuera de las normas de la sociedad de consumo.

• English

  This paper analyzes the construction of a counterhegemonic imaginary in the journalistic narratives of Pedro Lemebel and María Moreno. The purpose is to identify the configuration of a critical discourse against neoliberalism in the works of these authors, a discourse that emerges both in the selection of their thematic interests and in the aesthetic decisions applied in their texts. In this regard, the hypothesis asserts that their literatures criticize the consolidation of neoliberalism as an all-encompassing social doctrine, that is, as a logic of single thought, through the development of an anti-deterministic writing that questions the expansion of economic calculation logics to all dimensions of existence, and revalues the construction of affective bonds outside the norms of consumer society.

• português

  Este artigo analisa a construção de um imaginário contra-hegemônico nas narrativas jornalísticas de Pedro Lemebel e María Moreno. O objetivo é identificar a configuração de um discurso crítico ao neoliberalismo nas obras desses autores, discurso que emerge tanto na seleção de seus interesses temáticos quanto nas decisões estéticas aplicadas em seus textos. Nesse sentido, a hipótese afirma que suas literaturas criticam a consolidação do neoliberalismo como uma doutrina social abrangente, ou seja, como uma lógica de pensamento único, através do desenvolvimento de uma escrita antideterminista que questiona a expansão das lógicas de cálculo econômico a todas as dimensões da existência e revaloriza a construção de vínculos afetivos fora das normas da sociedade de consumo.