Corpo biográfico feminino: Articulações entre memória, identidade, gênero e patrimônio

• De Souza Medina, Bruna ^[1] ; Alvarenga Sena Venera , Raquel ^[1]
  1. [1] Universidade da Região de Joinville

     Universidade da Região de Joinville

     Brasil

     
• Localización: Diálogo, ISSN-e 2238-9024, ISSN 2238-9024, Nº. 54, 2023
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • CUERPO BIOGRÁFICO FEMENINO: Vínculos entre memoria, identidad, género y patrimonio
  • BIOGRAPHICAL FEMALE BODY: Links between memory, identity, gender and heritage
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• Resumen
  • español

    Este trabajo forma parte de mi investigación doctoral en Patrimonio Cultural y Sociedad. La tesis pretende abordar el cuerpo biográfico de las mujeres y el patrimonio cultural. El concepto de cuerpo biográfico desarrollado por Josso (2012) entiende el cuerpo como parte de la narrativa de la vida, ya que es a partir del cuerpo que se experimenta el ser-en-el-mundo. Así, el cuerpo también es portador de memoria e identidad, ya que estos conceptos están conectados. Entender que las construcciones socio-históricas de los roles de género colocan a las mujeres en una situación de vulnerabilidad en relación a los hombres, especialmente a las mujeres negras, en la medida en que estos roles operan como mecanismos de poder en el patriarcado, con el objetivo de disciplinar los cuerpos de las mujeres y las formas en que deben estar-en-el-mundo, lo que significa una violencia a veces sutil - los estándares de belleza y corporales impuestos a las mujeres; las formas en que se comportan; la forma en que se sientan; lo que visten; los lugares a los que van; o incluso una violencia explícita que llega hasta el femicidio. Teniendo en cuenta que el patriarcado está incrustado en la esfera social y cultural, puesto que el patrimonio es un vector de memoria e identidad, también puede operar en esta dinámica de desigualdad de género. Por ello, este artículo articulará unas primeras reflexiones sobre estos conceptos y sus relaciones, que posteriormente se desarrollarán en la tesis doctoral, actualmente en fase inicial, sobre Patrimonio Cultural y Sociedad.

  • português

    O presente trabalho é um recorte da pesquisa de doutorado em Patrimônio Cultural e Sociedade. A tese pretende abordar o corpo biográfico de mulheres e o patrimônio cultural. O conceito de corpo biográfico desenvolvido por Josso (2012) entende o corpo como parte da narrativa de vida, pois é a partir do dele que se experimenta o ser-no-mundo. Assim, o corpo também é portador de memória e identidade, uma vez que estes conceitos se conectam. Entendendo que as construções sócio-históricas dos papéis de gênero colocam as mulheres em uma situação de vulnerabilidade em relação aos homens, principalmente as mulheres negras, na medida em que esses papéis operam como mecanismos de poder no patriarcado, visando disciplinar os corpos das mulheres  e as formas em que elas devem ser-no-mundo, significando violências por vezes sutis - os padrões de beleza e corporais impostos as mulheres; as maneiras de se comportar; a forma de se sentar; o que vestir; os locais a frequentar;  ou ainda violências explícitas chegando ao  feminicídio. Considerando que o patriarcado se insere no âmbito social e cultural, uma vez que o patrimônio é vetor de memória e identidade, ele também pode operar nessa dinâmica de desigualdade de gênero. Sendo assim, esse artigo irá articular reflexões iniciais a cerca desses conceitos e suas relações, que posteriormente serão aprofundadas na tese de doutoramento, em fase inicial, em Patrimônio Cultural e Sociedade.

     

  • English

    This work is part of my doctoral research in Cultural Heritage and Society. The thesis aims to address the biographical body of women and cultural heritage. The concept of the biographical body developed by Josso (2012) understands the body as part of the narrative of life, since it is from the body that one experiences being-in-the-world. Thus, the body is also a carrier of memory and identity, since these concepts are connected. Understanding that the socio-historical constructions of gender roles place women in a situation of vulnerability in relation to men, especially black women, insofar as these roles operate as mechanisms of power in patriarchy, aiming to discipline women's bodies and the ways in which they should be-in-the-world, meaning violence that is sometimes subtle - the beauty and body standards imposed on women; the ways they behave; the way they sit; what they wear; the places they go; or even explicit violence that goes as far as femicide. Considering that patriarchy is embedded in the social and cultural sphere, since heritage is a vector of memory and identity, it can also operate in this dynamic of gender inequality. Therefore, this article will articulate initial reflections on these concepts and their relationships, which will later be further developed in the doctoral thesis on Cultural Heritage and Society.