La adjudicación es el acto administrativo por el que la Administración selecciona discrecionalmente la oferta más conveniente, poniendo fin a un procedimiento de compras. Como todo acto administrativo, está sujeta a control jurisdiccional. Este trabajo busca determinar, a través de un análisis teórico y empírico, cuáles son los vicios que el Tribunal de lo Contencioso Administrativo considera trascendentes para justificar la anulación de una adjudicación de compra pública. Para ello, luego de caracterizar el acto de adjudicación, se estudiarán las cuatro hipótesis más frecuentes de anulación. La primera, es aquella en que la Administración no elige el tipo de procedimiento indicado por Ley. La segunda, el apartamiento de las disposiciones esenciales del pliego particular de condiciones que rige el llamado. La tercera, la violación al principio de igualdad entre oferentes, y la cuarta, la ausencia o vicios en los motivos y/o motivación. Considerándose la anulación una grave medida, no todo vicio invalidará una adjudicación. Por ello entendemos que un análisis de la casuística por la cual el Tribunal ha anulado actos de adjudicación, nos permitirá comparar entre el marco teórico de la validez de la adjudicación y lo que luego el Tribunal considera un vicio suficiente como para anularla.
The award is the administrative act by which the Administration selects the most convenient offer at its discretion, putting an end to a procurement procedure. As any administrative act, it is subject to jurisdictional control. This paper seeks to determine, through a theoretical and empirical analysis, which are the defects that the High Court of Administrative Matters considers transcendent to justify the annulment of a public procurement award. For this purpose, after characterizing the awarding act, the four most frequent annulment hypotheses will be studied: Firstly, when the Administration uses a procurement procedure other than the one indicated by law; secondly, the deviation from the essential provisions regarding the particular bidding specifications governing the call for bids; thirdly, the violation of the principle of equality among bidders; and finally, the absence of or defects in motives and/or description of reasons for the award. Considering that annulment is a severe measure, not every defect invalidates an award. Therefore, the study of cases whereby the Court has annulled the awarding decisions, will allow us to compare the theoretical frame of the validity of the awarding with what the Court deems to be a sufficient defect in order to proceed with such annulment.
A adjudicação é o ato administrativo pelo qual a Administração seleciona discricionariamente a oferta mais conveniente, encerrando um procedimento de compras. Como todo ato administrativo, está sujeito a controle jurisdicional. Este trabalho busca determinar, por meio de uma análise teórica e empírica, quais são os vícios que o Tribunal do Contencioso Administrativo considera relevantes para justificar a anulação de uma adjudicação de compra pública. Para isso, após caracterizar o ato de adjudicação, serão estudadas as quatro hipóteses mais frequentes de anulação. A primeira é aquela em que a Administração não escolhe o tipo de procedimento indicado por lei. A segunda é o desvio das disposições essenciais do edital específico que rege o chamado. A terceira é a violação ao princípio de igualdade entre os ofertantes, e a quarta é a ausência ou vícios nos fundamentos e/ou fundamentação. Considerando a anulação uma medida grave, nem todo vício invalidará uma adjudicação. Portanto, entendemos que uma análise da casuística pela qual o Tribunal anulou atos de adjudicação nos permitirá comparar o quadro teórico da validade da adjudicação com o que o Tribunal considera posteriormente como um vício suficiente para anulá-la.
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