Eleições federais no Canadá (20 de setembro de 2021)

• Correia, Eduardo Pereira ^[1] ; Pinheiro, Carolina Menezes e ^[2] ; Meireles, Hugo ^[3]
  1. [1] Professor da Faculdade de Direito da Universidade Lusíada em Lisboa. Investigador Integrado do Centro de Estudos Jurídicos Económicos e Ambientais (CEJEA) da Universidade Lusíada.
  2. [2] Finalista no Curso de Relações Internacionais na Universidade Lusíada (Porto). Investigadora Colaboradora do Centro de Estudos Jurídicos Económicos e Ambientais (CEJEA) da Universidade Lusíada.
  3. [3] Finalista no Curso de Relações Internacionais na Universidade Lusíada (Porto). Investigadora Colaborador do Centro de Estudos Jurídicos Económicos e Ambientais (CEJEA) da Universidade Lusíada.

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• Localización: Polis, ISSN 0872-8208, ISSN-e 2183-0118, Vol. 2, Nº. 4, 2021, págs. 207-210
• Idioma: portugués
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  • O Canadá é uma monarquia constitucional parlamentar, atual membro da Commonwealth, tendo como Chefe de Estado a rainha Elizabeth II. O sistema político canadiano reflete, em geral, o legado britânico, à exceção do federalismo incorporado com o intuito de acomodar interesses regionais, em especial os da comunidade pioneira de origem francesa. A 44.ª eleição geral canadiana realizou-se a 20 de setembro de 2021, somente dois anos após o último ato eleitoral de 21 de outubro de 2019. De acordo com os resultados eleitorais apurados em 2019, o Partido Liberal de Justin Trudeau (Primeiro-Ministro desde 2015 e líder do Partido Liberal desde 2013) conseguiu 156 de um total de 338 deputados da Casa dos Comuns, ou seja, menos 14 do que aqueles que são necessários para governar sem precisar do apoio de outros grupos políticos. Em termos comparativos com as eleições de 2015, os liberais conquistaram 184 mandatos (perfazendo, então, a maioria absoluta), o que significa que passados quatro anos, em termos absolutos, perderam 28 lugares na Câmara dos Comuns, bem como a maioria absoluta.