A cidade contemporânea é histórica: estudos morfológicos na era digital

• Sampaio, Andréa Da Rosa ^[1] ; Meirelles Mesquita de Mattos, Guilherme ^[1]
  1. [1] Universidade Federal Fluminense

     Universidade Federal Fluminense

     Brasil

     
• Localización: Revista de morfología urbana, ISSN-e 2182-7214, Vol. 8, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: Volume 8 n.2; e00129)
• Idioma: portugués
• Títulos paralelos:
  • The contemporary city is historic: morphological studies in the digital age
• Enlaces
  • Texto completo
• Resumen
  • English

    The progress of technology in the digital age has favoured urban studies, as it has generated increasingly refined tools and methods in the comprehension of urban phonemena, such as geoprocessing techniques in GIS (Geographic Information System) platforms. The excessive and unmeasured expansion of information in urban studies elicits reflextions on metholodogical instruments in the digital age. Based on the assumption that the contemporary city is historic, and therefore, a material accumulation of past idealisations, we aim to highlight the relevance of associating morphological analysis and the theoretical framework of urban history with digital cartography, as a means to understand the contemporary city in its complexity, recognizing its historicity throught its urban process. To demonstrate the potential in associating digital cartography in GIS platform with the classic approaches in urban morphology, the city of Rio de Janeiro’s Central Area was chosen as an empirical object of study, selecting cases that accentuate the traces of incomplete propositions of the last century, in order to reflect  on the possibilitied of digital age cartography in decoding the tangled desires that brought about the palimpsest that structures this part of the city.

  • português

    O avanço dos recursos tecnológicos na era digital tem favorecido os estudos urbanos em termos de ferramentas e metodologias cada vez mais apuradas para a compreensão dos fenômenos contemporâneos, dentre elas as técnicas de geoprocessamento em plataformas SIG (Sistemas de Informação Geográfica). A ampliação desmesurada de informação para os estudos urbanos suscita uma reflexão sobre instrumentos metodológicos na era digital. Partindo do pressuposto que a cidade contemporânea é histórica, e portanto, um acúmulo materializado de idealizações passadas, busca-se evidenciar a relevância da análise morfológica e do instrumental da história urbana potencializado por tecnologias digitais, para a compreensão da cidade contemporânea em sua complexidade, reconhecendo sua historicidade, a partir de seu processo urbano. Para demonstrar o potencial da articulação entre a cartografia digital em plataforma SIG e as abordagens clássicas da morfologia urbana, adota-se como objeto empírico a Área Central da Cidade do Rio de Janeiro, selecionando casos de áreas tensionadas pelos vestígios de projetos realizados no século XX, para refletir sobre as possibilidades da cartografia digital na decodificação do emaranhado de projetos e desígnios que deram origem ao palimpsesto urbano que estrutura a Área Central Carioca.