Faro (Sé), Portugal
The paper addresses the correlation between urban form and socio-spatial dynamics, focusing on tracking urban flows by using mobile communication devices (such as smartphones and tablets). It argues for the inclusion of contemporary ways of experiencing the urban space – potentiated by digital connection and access to the internet, supported by digital platforms processing a wide variety of individual and collective data, georeferenced in real time – into morphological analysis. The profusion of activities and uses occurying in the urban space leads to the acknowledgement that urban flows are key aspects in urban form analysis. As such, tracking, and mapping, the different urban experiences is of fundamental importance. This argument relates to the convergence between the concept of urban dynamic-form and the development of mapping spatial appropriationa and social dynamics. It makes reference to the ‘interoperability’ and the ‘multidimensionality’ of readings processed in combinatorial mode in morphological analysis, widening the scope of the study of the urban form. This interrelation of morphological analysis’ methods should make explicit, in a structured way, the rules underlying the dynamics detected in urban form, consolidating the interdependence between the physical configuration of the spatial system, its perceptions and the patterns of appropriation.
O artigo aprofunda a correlação entre forma urbana e mapeamento de dinâmicas sócio-espaciais, decorrentes do rastreamento de fluxos urbanos com recurso a dispositivos comunicacionais móveis (por exemplo, smartphone e tablet). Entende-se que deve ser incluído na análise morfológica o desdobramento com que atualmente se experiência espaços urbanos, exponenciado pela conexão digital e acesso à internet, com apoio de plataformas digitais que processam grande diversidade de dados individuais e coletivos (exploratórios e estruturados), para além de georreferenciados em tempo real. A profusão de atividades e usos que ocorrem nos espaços urbanos requer o reconhecimento que os fluxos são aspetos-chave na análise da forma urbana. Considera-se determinante rastrear vivências urbanas, mapeando-as. O argumento apresentado prende-se com a convergência da noção de ‘forma-dinâmica’ urbana e o desenvolvimento de mapping de dinâmicas sociais e da apropriação espacial. Alude-se à interoperatividade e à multidimensionalidade de leituras processadas em modo combinatório na análise morfológica, amplificando o estudo da forma urbana. A inter-relação de métodos de análise morfológica deverá tornar explícitas, estruturadamente, regras implícitas de dinâmicas detetadas na forma urbana, consolidando a interdependência entre configuração física do sistema espacial, a perceção que dele se tem e que padrões de apropriações se conformam nos espaços urbanos.
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