Santo Ildefonso, Portugal
As the ultimate birthplace of Humanity, Africa is fertile ground for writings and rewritings of human history. The tragedies and atrocities in its historical path add to the relevance of reflecting on humankind through Africa. Thus, AfroSciFi is playing a pivotal role in 21st century utopian and dystopian thinking. Nigeria in particular has always been at the forefront of African literature, with remarkable contributions including Chinua Achebe and Chimamanda Ngozi Adichie. The second decade of the 21st century welcomed the work of Nigerian-American Nnedi Okorafor as a cosmo/afropolitan, afrofuturistic voice. All three share a highly politicized type of writing and a stern opposition to reductive, dogmatic readings of the world, and of Africa in particular. In fact, all three, in various ways, embrace a hybrid tradition of western(ized) education applied to African exceptionality and often seasoned by the bitter experience of the oppressed. Rejecting “the single story” and all stereotypes, whether friend or foe, is a constant concern in contemporary African fiction. When Nigeria comes to witness the literary work of young Nnedi Okorafor, the possibilities are almost limitless and bringing together African past and future is both feasible and challenging.
A Enquanto berço derradeiro da Humanidade, África é um terreno fértil para escritas e reescritas da História humana. As tragédias e as atrocidades do seu percurso civilizacional acrescem à relevância de refletir sobre a Humanidade com recurso a África. Também por isso, a ficção científica africana (AfroSciFi) tem um papel central no pensamento utópico e distópico do século XXI. Na dianteira da literatura africana tem estado a Nigéria, com contribuições notáveis como as de Chinua Achebe e Chimamanda Ngozi Adichie. Na segunda década do século XXI irrompe o trabalho de Nnedi Okorafor como voz afrofuturista, cosmo/afropolitana. Todos três partilham uma escrita altamente politizada e a total oposição a leituras redutoras e dogmáticas do mundo e, particularmente, de África., assim como uma tradição híbrida de formação ocidental(izada) em contexto Africano, com ecos da experiência agreste de opressão. Rejeitar a “narrativa única” e todos os estereótipos é um tópico contante na ficção Africana contemporânea e quando o trabalho de Nnedi Okorafor chega à Nigéria as possibilidades já são ilimitadas e unir passado e futuro Africanos é simultaneamente factível e desafiante.
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