Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Environmental crisis in José Saramago`s fiction

    1. [1] Universidade do Minho

      Universidade do Minho

      Braga (São José de São Lázaro), Portugal

  • Localización: Anthropocenica. Revista de Estudos do Antropoceno e Ecocrítica, ISSN-e 2184-8289, ISSN 2184-8297, Vol. 2, 2021, págs. 135-141
  • Idioma: inglés
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      José Saramago, the Portuguese writer winner of the Nobel Prize for Literature in 1998, was one of the fiercest critics of our time of the European economic, political, social and environmental crisis. The latter In particular, as well as its implications and consequences, was subjected to an attentive, detained and in-depth critical scrutiny in Saramago's literary and non-literary fictions, such as Os Cadernos de Lanzarote (1994) and A Caverna (2000 - English translation in 2002 - The Cave). In this article, I analyze Saramago's multifaceted perspective on the environmental crisis in his work A Caverna. Firstly, I will show how a central place of the novel, the ironically called “Green Belt”, is in fact a dirty and monotonous area, and eo ipso an oxymoronic expression. Then, I will briefly comment on the denatured configurations of the Housing Centre surrounded by the Green Belt, a space where natural phenomena and processes, such as rain and snow, are only artificially replicated. Next, I examine the significant impact of climate change on the lives of the characters in the novel. Finally, I consider the possibility that the author's opinions about the climate crisis may extend to others of his fictional and non-fictional works.

    • português

      José Saramago, vencedor do Prémio Nobel da Literatura em 1998, foi um dos mais acutilantes críticos da atualidade europeia nos domínios de crises económicas, políticas, sociais e ambientais. A última, a crise ambiental e as suas implicações e consequências, foi submetida a um atento e profundo escrutínio em narrativas ficcionais e não ficcionais de Saramago, tais como Os Cadernos de Lanzarote (1994) e A Caverna (2000). Neste ensaio, analiso a perspetiva multifacetada de Saramago sobre a crise ambiental em A Caverna. Em primeiro lugar, mostrarei que um espaço crucial do romance, a ironicamente chamada “Cintura Verde”, é na realidade um lugar sujo e monótono, tornando a expressão oximórica. De seguida, comentarei brevemente as configurações deturpadas do Centro circundado pela Cintura Verde enquanto lugar onde fenómenos e processos naturais, tais como a chuva e a neve, são apenas artificialmente construídos. Examino depois o impacto significativo da mudança climática nas vidas das personagens do romance. Por fim, considero a possibilidade de que os pontos de vista do autor sobre a crise climática se expandam a outras obras ficcionais e não ficcionais.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno