Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Beyond Neoliberal Presentism: An Eco-Temporality for the Anthropocene

    1. [1] University of Ferrara

      University of Ferrara

      Ferrara, Italia

    2. [2] University Vita-Salute San Raffaele
  • Localización: Anthropocenica. Revista de Estudos do Antropoceno e Ecocrítica, ISSN-e 2184-8289, ISSN 2184-8297, Vol. 4, 2023, págs. 3-39
  • Idioma: inglés
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Abstract: In this paper, we examine the relationship between neoliberal presentist temporality and the climate-environmental crisis, arguing for the necessity of envisioning a new “eco-temporality”. The deconstruction of the modern concept of progress in postmodern thought and postcolonial studies is considered, making a case for the undesirability of its complete abandonment – since a progressive temporality retains a role in enabling political change and long-term vision. To capture the connection between politics and temporality we develop the concept of “political temporality”, which we define as the schema of interaction between the social representation of time and what is perceived as politically feasible in each community at a given time. Furthermore, we analyse the most prominent features of neoliberal temporality (structural presentism, the public/private distinction, individual subjects, and philosophy of history), sketching an account of how each of them impacts ecological and climate politics. Finally, to envision a new, Anthropocene-friendly “regime of historicity”, we lay down two basic conditions that an “eco-temporality” should satisfy. In the last two sections, we sketch a new (multi)temporal model that is meant to be apt for the Anthropocene, drawing on Ernst Bloch’s concepts of “multiversum” and “contemporaneity of non-contemporaneous elements” (Bloch, 1970, 1991).

    • português

      Neste artigo, examinamos a relação entre o capitalismo neoliberal, uma temporalidade presentista, e a crise climática e ambiental. Passamos por várias características da temporalidade neoliberal (presentismo estrutural, distinção público/privado, sujeitos individuais e filosofia da história), esboçando um relato de como cada uma delas impacta a política ecológica e climática. Além disso, consideramos a desconstrução do conceito moderno de progresso linear em estudos pós-coloniais, ao mesmo tempo em que defendemos a indesejabilidade de seu completo abandono - uma vez que uma temporalidade progressiva mantém um papel crucial na viabilização de mudanças políticas e visão de longo prazo. Para estabelecer a conexão entre política e temporalidade, com base em Koselleck, Lévi-Strauss e Hartog, definimos a temporalidade política como o esquema de interação entre a representação social do tempo e o que é percebido como politicamente viável em uma determinada comunidade, em um determinado momento. Para vislumbrar um novo “regime de historicidade", adequado ao Antropoceno, precisamos aprender com os fracassos tanto do presentismo neoliberal quanto da temporalidade linear do progresso e, ao fazê-lo, abrir novos espaços para a ação política. Estabelecemos assim duas condições básicas que qualquer novo modelo de “eco-temporalidade” deve cumprir para evitar essas dificuldades. Por esta razão, nas duas últimas seções, esboçamos um modelo alternativo (multi)temporal que deve ser adequado para o Antropoceno, com base nos conceitos de “multiversum” e “contemporaneidade de elementos não-significativos”, do autor alemão Ernst Bloch (Bloch, 1970, 1991).


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno