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Refugees in presidential political manifestos: between silencing and giving a voice

    1. [1] Departamento de Estudos Portugueses e Estudos Românicos, Faculdade de Letras, Universidade do Porto, Portugal
  • Localización: Comunicação e Sociedade, ISSN-e 2183-3575, ISSN 1645-2089, Nº. 38, 2020 (Ejemplar dedicado a: Discursos sobre migrantes, refugiados e minorias na esfera pública: o século XXI em debate), págs. 41-57
  • Idioma: inglés
  • Títulos paralelos:
    • Os refugiados em manifestos políticos presidenciais: entre silenciar e dar voz
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The crisis of migrants and refugees in 21st century Europe has created new disagreements on the old continent that pose difficult challenges for the construction of European identity. Already classified as the most massive post-war humanitarian and migratory crisis, the reality of migrants and refugees has revealed a Europe unable to respond to the problem with a joint solution. In addition to the humanitarian aspect, often of dramatic contours exploited by the media, the phenomenon is also a source of friction between the institutions and the Member states of EU, threatening to become the trigger for a European political crisis and a new balance of forces between States. Given the centrality it has gained, the refugee crisis may also be viewed as a means of pursuing strategic advantage by different political factions, which extract significant dividends for their territorialisation from the issue. Europeanist discourses of tolerance and acceptance, based on the ideals of solidarity of the European project, coexist with extremist, xenophobic and anti-integration discourses. In the present reflection, we analyse how the electoral political discourse, of the textual genre political manifesto, encodes argumentatively the refugee question, focusing, for this purpose, four of the electoral manifestos of the candidates for the Portuguese presidential elections of 2016. Following the proposal of Adam (2001, pp. 40-41) for the characterisation of a genre (in semantic, compositional/structural, enunciative, pragmatic, stylistic and phraseological, metatextual, peritextual and material components), we confirm that there is unity and diversity in the analysed specimens. On the one hand, unity that enables recognising the different texts as manifestations of the same genre; on the other hand, diversity that translates/produces effects in the ethè and discursive/political strategies of each candidate. The refugee crisis is precisely one of the topics whose management diverges substantially from manifesto to manifesto, revealing specific discursive and political strategies.

    • português

      A crise dos migrantes e refugiados na Europa do século XXI originou novas divergências no velho continente que colocam desafios difíceis à construção da identidade europeia. Classificada já como a maior crise migratória e humanitária do pós-guerra, a realidade dos migrantes e refugiados revelou uma Europa incapaz de responder ao problema com uma solução conjunta. Para além do aspeto humanitário, muitas vezes de contornos dramáticos explorados pelos média, o fenómeno é também motivo de fricções entre as instituições e os Estados-membro da União Europeia, ameaçando tornar-se o gatilho de uma crise política e de um novo equilíbrio de forças entre os Estados. Dada a centralidade que ganhou, a crise dos refugiados pode também ser perspetivada do ponto de vista do aproveitamento político por parte de diferentes fações, que dela extraem dividendos importantes para a sua própria territorialização. Discursos europeístas, de tolerância e aceitação, baseados nos ideais solidários do projeto europeu, coexistem com discursos extremistas, de tendência xenófoba e anti-integração. Na presente reflexão, analisamos a forma como o discurso político eleitoralista, do género textual manifesto político, codifica argumentativamente a questão dos refugiados, focalizando, para esse efeito, quatro dos manifestos eleitorais dos candidatos às eleições presidenciais portuguesas de 2016. A partir da caracterização do género seguindo a proposta de Adam (2001, pp. 40-41) das componentes semântica, composicional/estrutural, enunciativa, pragmática, estilística e fraseológica, metatextual, peritextual e material, confirmamos que existe, simultaneamente, unidade e diversidade nos exemplares analisados. Por um lado, uma unidade que permite reconhecer nos diferentes textos manifestações de um mesmo género; por outro lado, uma diversidade que traduz/produz efeitos na construção do ethos e nas estratégias discursivas e políticas de cada candidato. O tratamento da crise dos refugiados é justamente um dos temas cujo tratamento diverge substancialmente de manifesto para manifesto, revelando estratégias discursivas e políticas específicas.


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