Interrogo neste texto o imaginário da era mediática. É meu entendimento que a sociedade da informação subverteu a nossa ideia de tempo histórico. Nos nossos dias, o tempo deixou de ser comandado pelo princípio escatológico. Com o real em falta e a vivermos em sofrimento de finalidade, o nosso imaginário já não tem a animá-lo nenhuma esperança. O imaginário da era mediática é, assim, o imaginário da crise do moderno, urn imaginário trágico, que tem na melancolia a afecção que melhor o caracteriza.
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