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O meu Telejornal já não é o nosso: Questões que o determinismo tecnológico coloca ao dispositivo televisivo

    1. [1] Universidade do Minho
  • Localización: Comunicação e Sociedade, ISSN-e 2183-3575, ISSN 1645-2089, Nº. 15, 2009 (Ejemplar dedicado a: Os 50 Anos do Telejornal), págs. 163-172
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • Quando a sua aplicação se cruza em campos da produção e recepção mediática como a Televisão e os Novos Media, as teses centradas no determinismo tecnológico revelam duas imediatas limitações. A primeira tem a ver com a noção de controlo dos respectivos dispositivos: os ‘espectadores’, passivos e controlados externamente, transformam- se supostamente, pela entrada em jogo do potencial das tecnologias, em ‘utilizadores’ totalmente autónomos e interactivos. Contudo, nestas análises, o determinismo tecnológico revela ainda uma segunda faceta paradoxal: é que o olhar que promove estabelece-se, invariavelmente, a partir da influência da tecnologia sobre dinâmicas que dela parecem depender. Assim, apesar de afirmar, com os Novos Media, a aparente vitória final do ‘utilizador’, na verdade, é sempre o dispositivo de produção de base tecnológica, qualquer que ele seja, que concentra o ponto de vista determinista. É a desmontagem crítica deste paradoxo que o presente artigo pretende promover. Para tal, escolhemos como objecto analítico o dispositivo ‘O Meu Telejornal’, disponível online no site de notícias da estação pública de televisão RTP. Neste texto, procura-se discutir, por um lado, os pressupostos de elaboração do dispositivo, para, por outro, questionar a relação funcional entre o dispositivo assim elaborado e os seus pretensos destinatários, levando-nos, enfim, a tentar perceber o verdadeiro lugar do ‘espectador’/’utilizador’.


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