Neste texto pretende-se provocar uma reflexão sobre o passado recente da legislação e da regulação do audiovisual em Portugal, no sentido de se procurar aprofundar as razões – e eventuais soluções – de uma crise mais geral, mas muito particular em matéria de ética e diversidade dos conteúdos, que é essencialmente uma demissão face ao interesse público e à identidade cultural e nacional portuguesa, crise que se tem agravado nas TV generalistas nestes últimos anos, com evidentes efeitos negativos para a cidadania e para a construção de uma opinião pública esclarecida.
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