Neste texto problematizamos a prática cultural do ato do próprio sujeito se narrar no contexto urbano, partindo de conceções sobre a linguagem, as tecnologias urbanas e as narrativas realizadas nas interações da vida quotidiana. Apresentamos uma análise das observações recolhidas numa investigação realizada na cidade de Santa Maria – RS – BR, envolvendo recolha e análise de imagens e conversas com condutores de veículos e leitores dos autocolantes de carros, popularmente conhecidos como ‘stickers da família feliz’. Entre outras conclusões, verificamos que os autocolantes da “família feliz”, colocados estrategicamente nos para-choques dos carros, instigam vários processos de significação elucidativos de formas individuais e coletivas de narrativa auto e hétero identitária, em contexto urbano.
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