Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Arte / Resistência. A ‘Itália’ em Torga e Saramago

  • Autores: Orlando Grossegesse
  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 33, Nº. 3, 2019 (Ejemplar dedicado a: (Re)leituras e campo literário), págs. 54-71
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Art / Resistance.‘Italy’ in Torga’s and Saramago’s writings
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Miguel Torga and José Saramago, both writers not only travelled to Italy in different historical moments, the first in 1937–38 and the latter in 1972, but they also wrote about ‘Italy’ after these experiences. In Torga’s case, O Quarto Dia (1939; reed. 1971) –being a part of Criação do Mundo–, in Saramago’s case, some short essays (1972) and five autobiographical exercises which the painter H. writes in Manual de Pintura e Caligrafia (1977). Based on the hypothesis of a productive reception by Saramago, this study makes a comparative analysis that focuses on the ambivalent image of ‘Italy’ (homeland of Art and ‘cradle’ of Fascism). This analysis tries to define an evolution of thought about Art and the artist’s role in the face of political oppression and the persecution of the human being as a carrier of thought and creation that defies the structures of power. Instead of artistic praxis focusing on sublimation and being functionalized for the display of power, it must assume a role within the scope of resistance and awakening to an individual and collective emancipating political conscience.This evolution involves the redefinition of aesthetics, triggered by the contemplation of works of Art in Italy that enter in dialogue with observations and reflections. Hence, the respective texts of Torga and Saramago achieve a poetological dimension that will be analysed in a comparative way.

    • português

      Miguel Torga e José Saramago, ambos os escritores não só fizeram viagens a Itália – em momentos históricos diferentes, 1937–38 e 1972, respetivamente – mas também escreveram sobre ‘Itália’ com base nestas experiências. No caso de Torga, O Quarto Dia (1939; reed. 1971) da Criação do Mundo, e no caso de Saramago, algumas crónicas (1972) e os cinco exercícios de autobiografia do pintor H. em Manual de Pintura e Caligrafia (1977). Partindo da hipótese de uma receção produtiva por parte de Saramago, este estudo faz uma análise comparativa que se centra na imagem ambivalente da ‘Itália’ (pátria da Arte e berço do fascismo). Esta análise culmina na definição de uma evolução do pensamento sobre a Arte e sobre o papel do artista perante a opressão política e a perseguição do ser humano como portador do pensamento e da criação que desafia as estruturas de poder. Em vez de a práxis artística se centrar na sublimação e em ser funcionalizada para a ostentação do poder, ela deve assumir um papel no âmbito da resistência e do despertar para uma consciência política individual e coletiva emancipadora. Esta evolução passa pela redefinição da estética, despoletada pela contemplação de obras de Arte em Itália que entra em diálogo com observações e reflexões. Assim sendo, confere-se aos respetivos textos de Torga e Saramago uma dimensão poetológica que será analisada de forma comparativa.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno