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A re-emergência literária de vozes e memórias femininas silenciadas durante a ditadura militar brasileira

  • Autores: Alessia Di Eugenio
  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 34, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: WOMANART - Women, Arts and Dictatorship: The cases of Portugal, Brazil and Portuguese speaking African countries), págs. 236-248
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Literary re-emersion of silenced female voices and memories during the Brazilian military dictatorship
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      As vozes das mulheres brasileiras, hoje em dia, incomodam muito o poder político conservador, que tenta continuamente (re)estabelecera prioridade da fala dos homens e a ilegitimidade da presença das mulheres como sujeito político no espaço público. Em particular, neste momento político é interessante olhar para as experiências de mulheres que viveram e lutaram durante outro momento brutalmente conservador da história brasileira, aquele dos vinte e um anos da ditadura civil-militar. Relativamente a essa geração, este artigo aborda textos de Maria Pilla e Maria Valéria Rezende. Recordar estas mulheres é tanto mais importante porque o governo Temer e o governo Bolsonaro construíram uma conexão explícita com a época da ditadura, e porque o surgimento do movimento feminista brasileiro está ligado à história da participação das mulheres na luta de oposição ao autoritarismo dos anos 60 e 70. Através de uma reconstrução das publicações de depoimentos e relatos de mulheres e romances escritos por mulheres, queremos refletir sobre o processo de transmissão da memória feminina da luta contra a ditadura –entre remoção histórica e re-emergência literária –e sobre a temporalidade desta memória, para entender melhor a sua herança em relação às lutas que enfrentam hoje as mulheres brasileiras. Nesse sentido, este artigo aborda também duas autoras de uma geração subsequente, que abordam nas suas obras asmemórias familiares e privadas da ditadura. Trataremos textos de Adriana Lisboa e Liliane Hang Brum.

    • English

      Nowadays, the voice of Brazilian women is considered an inconvenience by the conservative political power, which continually tries to (re)establish the priority of men’s speech and the illegitimacy of women’s presence as a political subject in the public space. In this particular political moment, it is compelling to look at the experiences of women who lived and fought during another brutally conservative moment in Brazilian history: the twenty-one years of the civil-military dictatorship. This research explores works by two women from this generation: Maria Pilla and Maria Valéria Rezende. To remember these women is very important because both Temer and Bolsonaro’s governments have established an explicit connection to the dictatorship era, and because theBrazilian feminist movement itself is entwined with the history of the struggle against authoritarianism in the 1960s and 1970s. This research studies women's testimonies, reports, and novels written by them. Our aim is to reflect on the process of memorytransmission by women involved in the struggle against dictatorship –between historical suppression and literary re-emergence –across the temporality of this memory, in order to understand the impact of such heritage in relation to contemporary struggles by Brazilian women. Consequently, we have also researched two contemporary women authors who write of private, family memories from the dictatorship. The selected authors regarding the contemporary generation are Adriana Lisboa and Lilian Hang Brum.


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