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Olhar para trás, olhar em frente – Revisitando memórias pós-ditadura em Repare Bem (Maria de Medeiros) e Luz Obscura (Susana de Sousa Dias)

  • Autores: Rui Gonçalves Miranda
  • Localización: Diacrítica, ISSN 0870-8967, ISSN-e 2183-9174, Vol. 34, Nº. 2, 2020 (Ejemplar dedicado a: WOMANART - Women, Arts and Dictatorship: The cases of Portugal, Brazil and Portuguese speaking African countries), págs. 29-47
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Looking back for ways ahead – Revisioning post-dictatorship memories in Repare Bem (Maria de Medeiros) and Luz Obscura (Susana de Sousa Dias)
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      Repare bem (Maria de Medeiros, 2013) and Luz obscura (Susana de Sousa Dias, 2017) are illustrative examples of women documentary filmmakers’approach to post-dictatorship memory in Brazil and in Portugal. Their attempt to counterpose affective and personal memories with the official records of the state, through the use of mugshots and prison photos of members of a family nucleus taken by the oppressive apparatus of the respective regimes framed in a ‘family narrative’, is inextricable from arecovery of the memory of women’s efforts as both witnesses andassocial and political agents. Thisarticle will build upon works combining a feminist approach with memory studies (Marianne Hirsch, Annette Kuhn) which provide an insight into the particularities of family photographs as a means to explore the intersection between the personal and the official, the intimate and the public, family and nation, memory and history. Both documentaries raise the stakes by questioning as well as collapsing the said binaries when they structure and order the historical source material within a ‘family frame’: mugshots and prison photos are inscribed inlieuof a speculative family album, thus performatively upsetting the ideological framework of authoritarian regimes as well as their historical legacies, currently the object of contestation and political manipulation.

    • português

      Repare bem (Maria de Medeiros, 2013) e Luz obscura (Susana de Sousa Dias, 2017) são ilustrativos da abordagem de realizadoras de documentários a questões de memória em regimes autoritários, no Brasil e em Portugal. Ao contrapor memórias afetivas aos registos oficiais do Estado, enquadrando numa ‘narrativa de família’ fotos de cadastro e fotos na prisão de membros de um núcleo familiar registadas pelo aparelho repressivo dos respetivos regimes, os documentários inevitavelmente recuperam uma memória dos contributos de mulheres quer enquanto testemunhas quer, sobretudo, enquanto agentes políticos e sociais. Este artigo partirá de uma abordagem combinada, incorporando uma perspetiva feminista com o estudo de memórias (Marianne Hirsch, Annette Kuhn), que estuda a especificidade das fotografias de família enquanto veículo para explorar a intersecção entre o pessoal e o oficial, o íntimo e o público, família e nação, memória e história. Ambos os documentários vão um passo além ao questionar, e fazer colapsar, os ditos binários à medida que estruturam e ordenam as fontes históricas dentro de uma ‘moldura familiar’: fotos de cadastro e na prisão são inscritas em substituição de um hipotético álbum de família numa performance que desafia quer a moldura ideológica dos regimes autoritários quer os seus legados históricos, hoje em dia objeto de contestação e de manipulação política.


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