Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


O episódio 'puritano' - Poder régio e aristocracia no Antigo Regime português: The 'Puritan' episode: Royal power and aristocracy in the Old Portuguese Regime

    1. [1] Researcher of the Research Center in Political Science (CICP).
  • Localización: Perspectivas - Journal of Political Science, ISSN 1646-2157, ISSN-e 2184-3902, Vol. 16, 2017, págs. 49-61
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      Quando, por Alvará de 5 de outubro de 1768, D. José I proibiu a existência dos chamados Puritanos, censurando a sua estrita homogamia, fez muito mais do que acabar com uma estratégia matrimonial considerada indesejável ou extinguir uma seita aristocrática que se vinha perpetuando desde o século XVII. Reafirmou a sua autoridade enquanto monarca absoluto e estabeleceu com clareza os termos do “contrato social” entre o rei e a aristocracia nacionais, rejeitando um fenómeno que punha em causa o poder régio e a determinação, por parte da realeza, das taxonomias sociais existentes. Tratava-se, sobretudo, de harmonizar os interesses da Coroa e da aristocracia na salvaguarda de uma ordem hierárquico-corporativa que, assegurando a preeminência social de ambas, tinha na diferenciação de estatuto e na discriminação social a matriz do seu funcionamento. 

    • English

      When, by the Charter of October 5, 1768, Don Jose I forbade the existence of the so-called Puritans, censoring their strict homogamy, did much more than end a marriage strategy considered undesirable or extinguish an aristocratic sect that had been perpetuating since the 17th century. He reaffirmed his authority as an absolute monarch and clearly established the terms of the ”social contract” between the king and the national aristocracy, rejecting a phenomenon that undermined royal power and royal determination of existing social taxonomies. The main aim was to harmonize the interests of the Crown and the aristocracy in safeguarding a hierarchical-corporate order which, by ensuring the social pre-eminence of both, had the matrix of its functioning in the differentiation of status and social discrimination.

      Resumo Quando, por Alvará de 5 de outubro de 1768, D. José I proibiu a existência dos chamados Puritanos, censurando a sua estrita homogamia, fez muito mais do que acabar com uma estratégia matrimonial considerada indesejável ou extinguir uma seita aristocrática que se vinha perpetuando desde o século XVII. Reafirmou a sua autoridade enquanto monarca absoluto e estabeleceu com clareza os termos do “contrato social” entre o rei e a aristocracia nacionais, rejeitando um fenómeno que punha em causa o poder régio e a determinação, por parte da realeza, das taxonomias sociais existentes. Tratava-se, sobretudo, de harmonizar os interesses da Coroa e da aristocracia na salvaguarda de uma ordem hierárquico-corporativa que, assegurando a preeminência social de ambas, tinha na diferenciação de estatuto e na discriminação social a matriz do seu funcionamento. 


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno