Several studies reveal that there is little empirical support for the ´end of ideology´ thesis. However we know that there has been a drive towards the centre (-rigth) of the major centre- left parties, which have been converging with the neoliberal consensus, and that the clarity of policy alternatives offered by political parties do count for the way citizens think about (and make use of) the left-right divide. Moreover, there are several claims by politicians, political commentators and journalists that the left-right divide is no longer useful to understand politics of our times. The major research questions in the present paper are the following. First, are left-right orientations losing their relevance for individual electors in European countries? Second, are the electorates in European countries moving towards the centre? In both cases, the answers are basically negative: there is too much diversity to talk about general trends but in any case the empirical evidence points predominantly in the opposite direction. After the conclusion, the paper ends by suggesting some cues for future reseach about how to explain the differences found across countries.
Resumo Diversos estudos revelam que existem poucas bases empíricas para a tese do “fim da ideologia”. No entanto, sabemos que tem havido um movimento em direção ao centro (-rigth) dos principais partidos de centro-esquerda, que têm convergido com o consenso neoliberal, e que a clareza das alternativas políticas oferecidas pelos partidos políticos tem peso na forma como os cidadãos pensam (e fazem uso) da divisão esquerda-direita. Além disso, existem várias alegações de políticos, comentadores políticos e jornalistas de que a divisão esquerda-direita não é mais útil para entender a política dos nossos tempos. As principais questões de investigação do presente artigo são as seguintes: em primeiro lugar, as orientações esquerda-direita perdem sua relevância para os eleitores individuais nos países europeus? Em segundo lugar, os eleitorados nos países europeus estão a mover-se em direção ao centro? Em ambos os casos, as respostas são basicamente negativas: há demasiada diversidade para se falar de tendências gerais, mas, em qualquer caso, as evidências empíricas apontam predominantemente na direção oposta. Após a conclusão, o artigo termina com a sugestão de futuras investigações sobre como explicar as diferenças encontradas entre os países.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados