In this paper, I contrast two approaches to political legitimacy, both influenced by Rawls. One is the classic political liberal picture, according to which a state is legitimate if its “constitutional essentials” could be endorsed by reasonable citizens. The alternative is the idea that what makes a state legitimate is primarily its success at organizing the basic structure in a way that is demonstrably favorable to the governed. Specifically, I suggest that a state is legitimate insofar as it organizes the basic structure in a manner that makes it easier for citizens to behave justly towards one another and adopt autonomous choices. I then move to demonstrate the superiority of this normative impact solution to the problem of legitimacy vis-à-vis political liberalism, even when reasonable disagreement about justice is factored in.
Neste artigo, estabeleço um contraste entre duas abordagens à legitimidade política, ambas influenciadas por Rawls. Uma é a imagem clássica do liberalismo político, de acordo com a qual um estado é legítimo se os seus elementos constitucionais essenciais pudessem ser aceites por cidadãos razoáveis. A alternativa é a ideia de que o que faz um estado legítimo é primariamente o seu sucesso em organizar a estrutura básica de uma tal maneira que seja demonstravelmente favorável aos governados. Mais em particular, eu sugiro que um estado é legítimo na medida em que organiza a estrutura básica de uma forma que torne mais fácil para os seus cidadãos comportarem-se de forma justa uns com os outros e fazerem escolhas autónomas. Em seguida, passo a demonstrar a superioridade desta solução ao problema da legitimidade, em termos do seu impacto normativo, face à solução proposta pelo liberalismo político, mesmo quando se leva em conta um desacordo razoável sobre a questão da justiça.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados