The republican revival of recent decades, spearheaded by thinkers like Philip Pettit and Quentin Skinner, has brought forth many interesting questions. This article takes up one such inquiry: what is the relationship between neo-republicanism and socialism? On the one hand, there appears to be a number of striking similarities between these social philosophies, such as their shared principal commitment to the liberation of people. On the other hand, however, a number of philosophers have questioned whether an allyship between them is theoretically sound. In what follows is an attempt to fuse these philosophies into a singular project under the heading of ‘emancipationism’. In so doing, it will be shown that not only are neo-republicanism and socialism mutually compatible, they are, in fact, incomplete without one another. Each of these traditions focuses on the eradication of a particular evil. Whereas neo-republicanism tends to highlight the problem of domination, the socialist tradition emphasizes the need to abolish exploitation. Thus, it will be shown that by conjoining the core commitments of these social philosophies, and the language both traditions employ when condemning domination and exploitation respectively, a stronger theory of freedom and justice emerges.
O revivalismo republicano das últimas décadas, liderado por pensadores como Philip Pettit e Quentin Skinner, fez despontar várias questões interessantes. Este artigo debruça-se sobre uma delas: qual é a relação entre neorepublicanismo e socialismo? Por um lado, parece existir um conjunto de semelhanças entre estas filosofias sociais, incluindo o seu compromisso partilhado em relação à libertação das pessoas. Por outro lado, contudo, vários filósofos têm vindo a questionar se uma aliança entre as duas é teoricamente sustentável. O que agora se segue é uma tentativa de fundir estas filosofias num único projecto sob a designação de “emancipacionismo”. Ao fazê-lo, demonstrar-se-á que não só o neorepublicanismo e o socialismo são compatíveis, como até permaneceriam incompletos se tomados isoladamente. Cada uma destas tradições tem como foco a erradicação de um mal específico. Enquanto o neorepublicanismo tende a ressaltar o problema da dominação, a tradição socialista coloca o enfoque na necessidade de abolir a exploração. Assim, demonstrar-se-á que, ao conjugar os compromissos nucleares destas filosofias sociais e a linguagem que ambas as tradições empregam ao condenarem, respectivamente, a dominação e a exploração, emerge uma teoria da liberdade mais robusta.
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