In a compromise parties make a strategic calculation that a sacrifice of some their commitments is the best tactic to advance their other values and interests over their current positions. But if we try to figure a compromise as a way to get to agreements that can minimize harm and promote mutual respect between individuals, and could increase the level of cooperation between them, we can consider a compromise shaped in that way as an agreement that can translate at its best some of the individual’s deliberative ideals, as fairness and mutual respect. This kind of compromise will be different from simple negotiation, and more demanding to each one of the parties. It will require first and foremost a reciprocal recognition of moral fairness. But can we ever compromise on matters of ethical principle without compromising our integrity?
Num acordo, as partes fazem um cálculo estratégico de que o sacrifício de alguns dos seus compromissos é a melhor tática para avançar os seus outros valores e interesses sobre as suas posições atuais. Mas se tentarmos chegar a um compromisso como forma de chegar a acordos que possam minimizar danos e promover o respeito mútuo entre indivíduos, e aumentar o nível de cooperação entre eles, podemos considerar um compromisso moldado dessa forma como um acordo que pode traduzir no seu melhor alguns dos ideais deliberativos do indivíduo, como justiça e respeito mútuo. Esse tipo de compromisso será diferente da simples negociação e mais exigente para cada uma das partes. Exigirá, antes de tudo, um reconhecimento recíproco da equidade moral. Mas será que podemos fazer compromissos envolvendo princípios éticos sem comprometer a nossa integridade?
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