Colombia
Objetivo: en este artículo se tiene como objetivo comprender, desde las narrativas de víctimas-sobrevivientes de la violencia armada en Chalán, Sucre (Colombia, 1992-2007), el significado que ellas y ellos le otorgan al silencio como una forma de coexistencia pacífica. Metodología: desde la perspectiva del construccionismo social se hace una lectura del silencio como una forma de lenguaje que se articula a la memoria y el olvido, a la vez que permite interpretar cómo el silencio llega a ser parte de la vida cotidiana de las personas a tal punto que ellas resignifican generativamente este concepto como una opción de vida. Bajo estrategias articuladas a la investigación-acción-participación se crearon diálogos en los talleres colectivos y en las visitas a 30 familias víctimas-sobrevivientes. La información fue procesada con el apoyo del software Atlas ti 7. Resultados: se dio cuenta del silencio como acción de coexistencia pacífica, estrategia de protección y sobrevivencia. Conclusiones: las narrativas sobre el silencio redefinen el concepto y abren nuevas alternativas de sobrevivencia y nuevos encuentros a través de relaciones por vías no violentas. Se evidencia un giro del significado del concepto ‘silencio’, el cual tradicionalmente ha estado más asociado a mecanismos de represión, evasión y resistencias negativas; un silencio que protege la vida como un bien preciado.
Objective: The objective of this article is to understand, through the narratives of victim-survivors of armed violence in Chalán, Sucre (Colombia, 1992-2007), the meaning they attribute to silence as a form of peaceful coexistence. Methodology: From the perspective of social constructionism, silence was analyzed as a form of language that articulates memory and forgetting. Researchers interpreted how silence becomes part of people's daily lives to such an extent that they generationally resignify this concept as a life option. Under the strategies of research-action-participation, dialogues were created in collective workshops and during visits to 30 families of victim-survivors. The information was processed with the support of Atlas.ti 7 software. Results: Silence is an action of peaceful coexistence, protection, and a survival strategy. Conclusions: Narratives about silence redefine the concept and open new alternatives for survival and new encounters through non-violent relationships. There is evidence of a shift in the meaning of the concept of silence. Traditionally associated with mechanisms of repression, evasion, and negative resistance, silence is now recognized as a means of protecting life as a precious commodity.
Objetivo: o objetivo deste artigo é compreender, a partir das narrativas das vítimas-sobreviventes da violência armada em Chalán, Sucre (Colômbia, 1992-2007), o significado que elas dão ao silêncio como forma de convivência pacífica. Metodologia: a partir da perspetiva do construcionismo social, faz-se uma leitura do silêncio como uma forma de linguagem que se articula com a memória e o esquecimento, ao mesmo tempo em que permite interpretar como o silêncio passa a fazer parte da vida cotidiana das pessoas a ponto de elas ressignificarem geracionalmente esse conceito como uma opção de vida. Sob estratégias articuladas com a pesquisa-ação-participação, foram criados diálogos nas oficinas coletivas e nas visitas a 30 famílias de vítimas e sobreviventes. As informações foram processadas com o apoio do software Atlas ti 7. Resultados: o silêncio como ação de convivência pacífica, estratégia de proteção e sobrevivência. Conclusões: as narrativas sobre o silêncio redefinem o conceito e abrem novas alternativas de sobrevivência e novos encontros por meio de relações não violentas. Há evidências de uma mudança no significado do conceito de "silêncio", que tradicionalmente tem sido mais associado a mecanismos de repressão, evasão e resistência negativa; um silêncio que protege a vida como um bem precioso.
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