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As pessoas nos não-lugares ou as não-pessoas precisam de lugares

  • Autores: Sara Machado da Graça
  • Localización: Vista: Revista de Cultural Visual, ISSN-e 2184-1284, Nº. 5, 2019 (Ejemplar dedicado a: Vistas Imperiais: Visualidades coloniais e processos de descolonização)
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Sou cenógrafa e figurinista. Como tal, gosto de apreciar todas as ricas personagens que se cruzam comigo diariamente no “cenário” de Maputo, cidade em constante bulício colorido, confuso, fluído apesar de caótico e misto de toda a panóplia de emoções. Para quem anda a pé, para quem conduz, para quem anda de chapa, de my love... para cada um há visões diferentes e os ritmos são muitos e muito diversos a coexistir, mas o movimento é constante. É uma cidade que cresceu exponencialmente durante a guerra civil, resultado do êxodo rural, sem ter estrutura para suportar esse excesso demográfico. À cidade “de cimento”, colonial, acrescentaram-se os bairros suburbanos que cresceram desordenadamente, sem plano nem condições sanitárias, onde vive a maioria da população residindo em casas construídas em blocos de cimento e chapa de zinco. Uma grande parte das famílias subsistem através do mercado informal, vendendo os produtos das suas pequenas machambas (hortas) ou itens de toda a espécie, importados da África da Sul.


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