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Gomes, M. (realizador) (2012). Tabu [filme]. Portugal: O Som e a Fúria.

    1. [1] Universidade do Minho

      Universidade do Minho

      Braga (São José de São Lázaro), Portugal

  • Localización: Vista: Revista de Cultural Visual, ISSN-e 2184-1284, Nº. 5, 2019 (Ejemplar dedicado a: Vistas Imperiais: Visualidades coloniais e processos de descolonização)
  • Idioma: portugués
  • Enlaces
  • Resumen
    • No início de Tabu, o intrépido explorador, como descreve o voz-off narrativo, “melancólica criatura que, sob chuva e sol escaldante, percorre há longos meses selvas e sertões”, é uma das figuras centrais do Prólogo, primeiro segmento do filme, um quadro que remonta à África colonial de expedições e aventuras. O intrépido explorador vê-se acompanhado pelo seu séquito de escravos, deambulando por savanas e selvas e cruzando-se com estranhas figuras que lhe parecem anunciar o seu fatídico devir. Porém, o que nos parecia a início uma sucessão de imagens organizadas numa lógica pitoresca decalcada da visão imperial eurocêntrica, transfigura-se gradualmente num mundo enigmático que parece ter renunciado a uma categorização temporal. A dama de outros tempos, como é chamada, e o crocodilo que a acompanha, “inseparável par que um misterioso pacto uniu e que a morte não pôde quebrar”, integram essas reminiscências perenes que o presente não apagou, mas, ao invés, transporta no seu enredo profuso, umbilicalmente ligado ao passado.


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