Brasil
The exponential growth of photography has generated a huge impact in the propagation of cultural image of contemporary cities, especially when the selfie genre is discussed. This text is intended to think the revitalization of urban image by culture, and the role occupied by photography selfie in this process. The social uses of photography, usual in social networks, have shifted the production of city identities into the experience field. As such process has been meaningfully going on by culture, the article will bring festivals and other initiatives of the genre into focus that have, somehow, demonstrated important evidences for selfie image. From the interaction between public and place (photography and video), simulated physical spaces are created, influencing the structure of cities to a large extent by the imaginary order. The “photograph- memory-experience” device triggered through different practices of urban cultural consumption and modifies the way of the subject lives the city and gives him an immaterial rhetoric which reconstructs and gives new meaning to this relation at every share or like received in web channels.
O crescimento exponencial da fotografia vem gerando forte impacto na veiculação da imagem cultural das cidades contemporâneas, especialmente quando colocamos em discussão o gênero fotográfico selfie. Este texto tem por intenção discutir a revitalização da imagem urbana pela cultura e o papel ocupado pela fotografia neste processo. Seus usos sociais, tão comuns no cotidiano das redes sociais, têm deslocado a produção da identidade da cidade para o âmbito da experiência. Como este processo vem sendo agenciado significativamente pela cultura, o artigo colocará foco em torno de festivais de música e outras iniciativas do gênero que, de uma forma ou de outra, têm demonstrado evidências importantes para o funcionamento das selfies. A partir da interação entre público e lugar (fotografia e vídeo), criam-se espaços físicos simulados, interferindo na estrutura das cidades em larga medida pela ordem imagética. O dispositivo fotografia-memória-experiência, acionado durante as diversas práticas de consumo cultural urbano, modifica o modo como o sujeito vivencia a cidade e fornece a ela uma retórica imaterial que a reconstrói, ressignificando sua imagem a cada share ou like conquistado nos canais virtuais.
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