Era um jogo que eu repetia amiúde: olhava estas fotografias e imaginava que, nos retratos que estas mulheres e homens seguravam nas mãos, os retratados acenariam também com outro retrato nas mãos e assim sucessivamente... O gosto pelos retratos de retratos, datados do início do séc. XX e produzidos pela bracarense Foto-Aliança quer no estúdio quer no exterior, residia, antes de mais, nesta história em espelho que eu inventara para eles e para o qual a língua francesa tinha a expressão “mise en abyme”: uma imagem que dá para outra imagem que dá para outra imagem.
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