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Até a vitória sempre

    1. [1] Universidade Federal de Pernambuco
  • Localización: Revista Crises, ISSN-e 2763-7425, Vol. 2, Nº. 2, 2022 (Ejemplar dedicado a: Dossiê: linguagens políticas; i-iii), págs. 132-157
  • Idioma: portugués
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  • Resumen
    • Este ensaio aborda duas manifestações tipicamente brasileiras, o futebol e a política. Que apesar de terem estruturas e histórias diferentes, apresentam um fator comum, que é a paixão incondicional. Os clubes de futebol tem em sua maioria idade centenária, diferente dos partidos políticos no Brasil, que não sobreviveram a rupturas sofridas durante a história do Brasil. Estas rupturas ocorreram na implantação da república em 1889, na revolução de 1930 e também durante o período do Estado Novo, que foi de 1937 a 1945 com a ditadura de Getúlio Vargas. Momento da história em que a existência de partidos políticos foi vetada. E finalmente durante o período da ditadura militar, de 1964 a 1981, em que vigorou um bipartidarismo artificial. Atualmente, existem 656 clubes de futebol profissional no Brasil, registrados na FIFA, se tornando assim, o país com maior quantidade de clubes no mundo registrados. O segundo colocado é o México com apenas 245 equipes. Em paralelo a isso, hoje existe um total de 32 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral. Tanto para o torcedor quanto para o eleitor, o que realmente importa é a vitória sempre. Isto independe da capacidade ou merecimento do seu time do coração ou candidato ao cargo público. Esta atitude em relação ao futebol não trará problema para o torcedor apaixonado, mesmo que seu time jogue mal, por falta de capacidade dos jogadores ou imperícia do técnico. Ao passo que um mau político pode afetar a vida de toda comunidade negativamente, podendo trazer reflexos no futuro. O título do ensaio repete uma frase do líder revolucionário Ernesto “Che” Guevara (1928, 1967), “Até a vitória sempre”. Esta frase se tornou famosa após uma carta escrita por Che ser lida em público pelo líder cubano Fidel Castro em 1965. Porém anos depois, Che comentou com sua esposa “o quanto ele se arrependia de seu erro” de pontuação na carta que enviou a Fidel Castro. A maneira correta seria “até a vitória, sempre pátria ou morte”. Fica a reflexão, a vitória nem sempre vem.


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