Corporeal Consciousness: The Tattoo as Lived Temporality

• Bocca, Marivania Cristina ^[1] ; De Oliveira, Carla Sabrina Gomes Leal ; Da Silva, Claudinei Aparecido de Freitas ; Pôncio, Franciele Maria ; Grelak, Queli Cristina Peccini
  1. [1] Profissional Antônoma
• Localización: MEDICA REVIEW: International Medical Humanities Review / Revista Internacional de Humanidades Médicas, ISSN-e 2660-6801, Vol. 11, Nº. Extra 1, 2023 (Ejemplar dedicado a: Edição especial: "Medicina Mente-Corpo")
• Idioma: inglés
• Texto completo no disponible (Saber más ...)
• Resumen
  • português

    Nossa intenção, com este artigo, é apresentar alguns dos principais fundamentos acerca da noção sartriana da consciência corpórea. Em Sartre, não há um corpo substancial, ou ainda, uma espécie de depositário da consciência, corpo/consciência são duas instâncias correlatas, em outros termos, “uma só”. Assim, o corpo é condição temporal e concreta essencial para a práxis humana. Ao tatuá-lo, há uma pele que se revela desenhada, colorida, sombreada. Podemos dizer que a experiência do corpo tatuado pode ser compreendida por meio das três dimensões ontológicas propostas por Sartre: (1) o corpo para-mim, aquele sujeito cuja experimentação é de ter o corpo tatuado; (2) o corpo como ser-objeto, dá-se quando este corpo tatuado é captado pelo olhar do outro; (3) o corpo-Para-outro e o corpo-Para-si, mediado pelo olhar do outro, ou seja, o corpo tatuado como condição de existência em-si a partir de como é conhecido pelo olhar do outro.

  • English

    The purpose of this article is to explore the foundations of the Sartrian notion of corporeal consciousness. Sartre's philosophy rejects the idea of a substantial body or a separate repository of consciousness. Instead, body and consciousness are two interconnected instances, forming a unified whole. In this view, the body is a temporal and concrete condition essential to human praxis. The act of tattooing the body reveals a skin that is drawn, colored, and shaded. The experience of the tattooed body can be understood through the three ontological dimensions proposed by Sartre.