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A expropriação dos mestres-artesãos no Portugal contemporâneo (séculos XIX-XX)

    1. [1] Universidade Nova de Lisboa

      Universidade Nova de Lisboa

      Socorro, Portugal

    2. [2] Universidade de Brasília

      Universidade de Brasília

      Brasil

  • Localización: e-Letras Com Vida: Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes, ISSN-e 2184-4097, Nº. 11, 2023 (Ejemplar dedicado a: Mário Cesariny and Mário-Henrique Leiria: Two Centenaries of Surrealism in Portugal), págs. 117-133
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The Expropriation of Masters-Artisans in Contemporary Portugal (19th-20th centuries)
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

        This essay debates the expropriation of masters-artisans in Contemporary Portugal, focusing on its origins in the 19th century. It explores how this process unfolded throughout the Portuguese transition to capitalism after 1820. We focus on the expropriation process, the social dynamics — between pre-capitalist and capitalist forms of labour —, and, finally, critically analyze the analogy made during the Estado Novo between medieval guilds and the dictatorial corporatism of the bourgeois autocracy (1926-1974). We argue that the corporate system in the medieval era had a self-regulated work autonomy and real democracy that is absent in the Estado Novo regime and generally lacking in other Contemporary periods, including the present one. It is a reassessment of medieval arts and crafts, with a methodological perspective founded on the centrality of living work. 

    • português

      Neste ensaio debatemos a expropriação dos mestres-artesãos no Portugal contemporâneo, com destaque para a génese do processo na época oitocentista, durante a transição para o capitalismo em Portugal, depois de 1820. Destacamos o processo de expropriação, a dinâmica social — entre as formas históricas de trabalho pré-capitalistas e capitalistas — e, finalmente, fazemos uma análise crítica da analogia, realizada no período do Estado Novo, entre as guildas medievais e o corporativismo ditatorial da autocracia burguesa (1926-1974), defendendo que o sistema corporativo encerrava em si uma autonomia e democracia real do trabalho autorregulado na era medieval que não existiu no Estado Novo ou, via de regra, noutras fases contemporâneas, incluindo a mais recente. Neste sentido, trata-se de uma revalorização das artes e dos ofícios medievais a partir de uma perspetiva metodológica fundamentada na centralidade do trabalho vivo. 


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