Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Resumen de A poesia do presente e a maquinaria realista: uma leitura dos poemas de Ana Guadalupe

Natália Barcelos Natalino, Ieda Maria Magri

  • español

    A partir de dos antologías de poesía recientemente publicadas en Brasil – As 29 poetas hoje (2021), organizada por Heloisa Buarque de Hollanda, y É agora como nunca (2017), organizada por Adriana Calcanhotto – este artículo investiga lo que Tamara Kamenszain, crítica y poeta argentina, llama de “maquinaria realista”, que estaría en funcionamiento en determinadas producciones poéticas desde la década de 1990 y que se puede apreciar plenamente en la poesía de Ana Guadalupe. Si en As 29 poetas hoje vemos una orquestación de voces en escena, un coro, pensando con Tamara Kamenszain, podemos decir que esta pluralidad de voces encuentra un ethos común, un yo que suma: un yo-tú-nosotros que borra esa voz unitaria del yo lírico egocéntrico. El artículo, por lo tanto, busca demostrar en el análisis de algunos poemas de Ana Guadalupe que también está en escena un tipo de yo que, en realidad, nunca es sólo autoral o autobiográfico: un yo que conoce y reconoce las marcas que le marcan; un yo provisional; un yo a veces extraño; un yo que se inaugura en el instante-ya del poema, en el aquí-ahora del poema; un yo que retroalimenta una posible relectura (del poema); un yo rehén de otros yoes. Este coro de yos nos plantea la tarea de intentar comprender los movimientos y motivaciones que suscita esta poesía profanada, siendo ella misma una buena muestra de la poesía del presente que invierte en plasmar una realidad profanada.

     

  • English

    Starting from two poetry anthologies recently published at Brazil – As 29 poetas hoje (2021), organized by Heloisa Buarque de Hollanda, and É agora como nunca (2013), organized by Adriana Calcanhotto – this paper explores what Tamara Kamenszain, Argentine poet and critic, calls "realistic machinery", which would be functioning in certain poetic production since the 1990s. This realistic machinery would put in scene a "profaned" poetry, restituted to the use, and that stages multiple voices, performing a post-self that allows itself to be fully seen in the poetry of Ana Guadalupe. If in As 29 poetas hoje we see on the scene an orchestration of voices, a choir, thinking with Tamara Kamenszain, we can say that this plurality of voices finds a common ethos, a self that adds up: a self-you-us that erases that unitary voice of the self-centered lyric self. This paper, thus, seeks to make visible in the analysis of some poems written by Ana Guadalupe that there is also in scene a kind of self that, in fact, is never only authorial or autobiographical: a self that knows and recognizes the marks through which it has passed; a provisory self; a self that is, sometimes, foreign; a self that inaugurates itself in the instant-already of the poem, in the here-now of the poem; a self that feedback itself in a possible rereading (of the poem); a self that is hostage to other selves. This choir of selves presents us the task to try to understand the movements and motivations that this profaned poetry arouses, being itself a good demonstration of the poetry of the present that invests in the capture of a profaned real.

     

  • português

    A partir de duas antologias de poesia publicadas recentemente no Brasil– As 29 poetas hoje (2021), organizada por Heloisa Buarque de Hollanda, e É agora como nunca (2017), organizada por Adriana Calcanhotto – este artigo investiga o que Tamara Kamenszain, crítica e poeta argentina, chama de “maquinaria realista”, que estaria em funcionamento em certa produção poética desde a década de 1990. Essa maquinaria realista colocaria em cena uma poesia “profanada”, restituída ao uso, e que encena múltiplas vozes, performando um “pós-eu” que se deixa ver plenamente na poesia de Ana Guadalupe. Se em As 29 poetas hoje vemos em cena uma orquestração de vozes, um coro, pensando com Tamara Kamenszain, podemos dizer que essa pluralidade de vozes encontra um éthos comum, um eu que soma: um eu-tu-nós que apaga aquela voz unitária do eu lírico autocentrado. O artigo, assim, busca tornar visível na análise de alguns poemas de Ana Guadalupe que ali também está em cena uma espécie de eu que, na verdade, nunca é somente autoral ou autobiográfico: um eu que sabe e reconhece as marcas pelas quais passou; um eu provisório; um eu, por vezes, estrangeiro; um eu que se inaugura no instante-já do poema, no aqui-agora do poema; um eu que se retroalimenta numa possível releitura (do poema); um eu refém de outros eus. Esse coro de eus nos apresenta a tarefa de tentar entender os movimentos e as motivações que essa poesia profanada suscita, sendo ele mesmo uma boa amostra da poesia do presente que investe na captação de um real profanado.

     


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus