En el 2015, la Organización de las Naciones Unidas (ONU) declaró al narcotráfico como una amenaza en contra de la paz y la seguridad integral de los Estados, razón por la cual, se materializó la Oficina de las Naciones Unidas contra la Droga y el Delito (UNODC), cuya finalidad consiste en ayudar a los países adherentes a combatir el tráfico indiscriminado de drogas y el crimen organizado relacionado con esta actividad. A nivel regional, su lucha ha representado un verdadero desafío, que demanda de la participación coordinada del Estado, las instituciones públicas y el sector privado, con base en políticas y programas de cooperación mutua, que permitan erradicar este flagelo y sus delitos conexos, entre ellos, el tráfico de armas, municiones y explosivos, la explotación ilegal de recursos naturales, el empleo de grupos delincuenciales organizados para ejecutar actos de sicariato, violencia extrema, intimidación, y otros, que a la postre generan inestabilidad política, social y económica. Por su parte, el Ecuador identifica a la seguridad actual como multidimensional, cooperativa, democrática y humana, enfatizando el fortalecimiento de las relaciones bilaterales con países de la región, en donde el “poder duro” y la disuasión por sí sola no surten los efectos deseados, obligando a sus Fuerzas Armadas (FF. AA.) a redefinir sus estrategias, para enfocar sus fines, modos y medios hacia el combate de una amenaza que se adapta y aprovecha de las vulnerabilidades sociales, económicas y políticas. Actualmente se han determinado tres corredores aéreos de aproximación hacia el Ecuador, lo que resalta la importancia de mantener un control efectivo del espacio aéreo, considerada como una de las alternativas viales (2 % de toda la droga) para el ingreso y salida de sustancias estupefacientes en el país.
El artículo propone un diseño operacional para el control de vuelos ilícitos, que restrinja el uso del espacio aéreo ecuatoriano para actividades de narcotráfico, a fin de alcanzar la neutralización de tráficos no identificados y reducir la incidencia de esta actividad ilícita al interior del país, para lo cual se utilizó una metodología desde un enfoque descriptivo, mediante una investigación documental en fuentes abiertas desde una perspectiva holística, realizando una correlación de diseños operacionales referentes al tema de investigación y técnicas de panel de expertos, en el campo de planificación estratégica, aportando la experiencia de los autores en la planificación de inteligencia.
In 2015, the United Nations Organization (UN) declared drug trafficking as a threat against the peace and comprehensive security of States, therefore, the United Nations Office on Drugs and Crime was created (UNODC), whose purpose is to help acceding countries to combat indiscriminate drug trafficking and organized crime related to this activity. At the regional level, their fight has represented a real challenge, which demands the direct participation of the State, public institutions and the private sector, based on mutual cooperation programs, which allow the eradication of this scourge and its related crimes, among them, the trafficking of arms, ammunition and explosives, the illegal exploitation of natural resources, the use of organized criminal groups to carry out acts of hired assassins, extreme violence, intimidation, and others, which ultimately generate political, social and economic instability. For its part, Ecuador identifies current security as multidimensional, cooperative, democratic and humane, emphasizing the strengthening of bilateral relations with countries in the region, where “hard power” and deterrence alone do not have the desired effects, forcing its Armed Forces to redefine their strategies, to focus their ends, ways and means towards combating a threat that adapts and takes advantage of social, economic and political vulnerabilities. Currently, three aerial approaches to Ecuador have been determined, which highlights the importance of maintaining effective control of the airspace, considered as one of the road alternatives (2 % of all drugs) for the entry and exit of substances such as drugs in the country.
The article proposes an operational design for the control of illegal flights, which restricts the use of Ecuadorian airspace for drug trafficking activities, in order to achieve the neutralization of unidentified traffic and reduce the incidence of this illegal activity within the country, to which using a methodology from a descriptive approach, through documentary research in open sources from a holistic perspective, making a correlation of operational designs referring to the research topic and expert panel techniques, in the field of strategic planning, contributing experience of the authors on intelligence planning.
Em 2015, a Organização das Nações Unidas (ONU) declarou o tráfico de drogas uma ameaça à paz e à segurança integral dos Estados, o que levou à criação do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), cujo objetivo é ajudar os países membros a combater o tráfico indiscriminado de drogas e o crime organizado relacionado a essa atividade. No âmbito regional, seu combate tem representado um verdadeiro desafio, que requer a participação coordenada do Estado, das instituições públicas e do setor privado, com base em políticas e programas de cooperação mútua, para erradicar esse flagelo e os crimes a ele relacionados, incluindo o tráfico de armas, munições e explosivos, a exploração ilegal de recursos naturais, o uso de grupos criminosos organizados para realizar atos de assassinato contratado, violência extrema, intimidação e outros, que acabam gerando instabilidade política, social e econômica. Por sua vez, o Ecuador identifica a segurança atual como multidimensional, cooperativa, democrática e humana, enfatizando o fortalecimento das relações bilaterais com os países da região, onde o "hard power" e a dissuasão, por si só, não surtem os efeitos desejados, obrigando suas forças armadas a redefinir suas estratégias para focar seus objetivos, formas e meios no combate a uma ameaça que se adapta e se aproveita das vulnerabilidades sociais, econômicas e políticas. Atualmente, foram identificados três corredores aéreos de acesso ao Equador, o que destaca a importância de manter o controle efetivo do espaço aéreo, considerado uma das rotas alternativas (2% de todas as drogas) para a entrada e saída de substâncias entorpecentes do país.
O artigo propõe um projeto operacional para o controle de voos ilícitos, que restringe o uso do espaço aéreo equatoriano para atividades de tráfico de drogas, com o objetivo de neutralizar o tráfico não identificado e reduzir a incidência dessa atividade ilícita no país, para o qual foi utilizada uma metodologia de abordagem descritiva, A metodologia utilizada baseou-se em uma abordagem descritiva, utilizando pesquisa documental em fontes abertas a partir de uma perspectiva holística, correlacionando desenhos operacionais relacionados ao tema da pesquisa e técnicas de painel de especialistas no campo do planejamento estratégico, contribuindo com a experiência dos autores em planejamento de inteligência.
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