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Resumen de Mapeamento participativo das relações interseccionais de gênero em contexto escolar: A experiência de três escolas na cidade de Lisboa

Ana Carolina Ferraz dos Santos, Dália Maria de Sousa Gonçalves da Costa, Margarida Queirós

  • español

    Analizar el espacio escolar desde una perspectiva interseccional de género implica ir más allá de su enfoque como contexto de interacción entre niños y jóvenes, reconociendo que el espacio y las identidades sociales se constituyen mutuamente, es decir, el espacio es un reflejo de las relaciones de poder hegemónicas y, simultáneamente, de su concepción y la experiencia perpetúan diversas formas de desigualdades. De esta manera, este artículo pretende abordar la escuela desde una perspectiva interseccional de género, colocando la dimensión espacial en el centro de los análisis de la pluralidad de formas en que alumnos y alumnas ocupan y experimentan sus diferentes lugares. Con el fin de valorar las perspectivas de los estudiantes sobre sus propias experiencias en el espacio escolar, se presenta el mapeo participativo como una herramienta de investigación, habiendo sido aplicado en tres grupos escolares ubicados en la ciudad de Lisboa, Portugal. Los resultados obtenidos a través de este instrumento permiten realizar un análisis respecto de la pluralidad de masculinidades y feminidades existentes en la escuela, cuyos marcadores de género y origen nacional son relevantes para comprender la forma en que se identifican los diferentes grupos de estudiantes. También se discute cómo se produce la interacción entre diferentes nacionalidades y su papel en la dinámica socio espacial en la escuela a partir de tres procesos: la laterización cultural, la guetización del espacio escolar y la ocupación periférica del patio de recreo por parte de las estudiantes.

  • English

    Analyzing the school space from an intersectional gender perspective implies going beyond its approach as a context of interaction between children and young people, recognizing that space and social identities are mutually constituted. In other words, space reflects hegemonic power relations and, simultaneously, its conception and experience perpetuate various forms of inequality. This article approaches school, from an intersectional perspective, placing the spatial dimension at the center of analyzes of the plurality of ways in which students occupy and experience different places. The experiences of students and their experiences in the school space are captured and understood using participatory mapping. As an analysis methodology, applied, to three school groups located in the city of Lisbon, in Portugal, the results reveal the advantages of the methodology in analyzing the plurality of masculinities and femininities at school, revealing how gender and national origin are relevant to understanding the way in which groups of students create a distinct identity and are identified. Participatory mapping also proves to be an appropriate methodology for analyzing interaction processes between students of different nationalities and the role of these processes in the formation of socio-spatial dynamics at school, through three mechanisms: cultural laterization, the ghettoization of the school space and the peripheral occupation of the sports court by the feminine students.

  • português

    Analisar o espaço escolar sob uma perspetiva interseccional de gênero implica ir além da sua abordagem enquanto contexto de interação entre crianças e jovens, reconhecendo que o espaço e as identidades sociais se constituem mutuamente. Por outras palavras, o espaço é um reflexo das relações de poder hegemônicas e, simultaneamente, a sua conceção e vivência perpetuam diversas formas de desigualdade. Neste artigo aborda-se a escola a partir de uma perspetiva interseccional, colocando a dimensão espacial no centro das análises da pluralidade de modos com que alunos e alunas ocupam e experienciam diferentes lugares. As experiências de estudantes e as suas vivências no espaço escolar são captadas e compreendidas com recurso ao mapeamento participativo. Como metodologia de análise, aplicando-a em três agrupamentos escolares localizados na cidade de Lisboa, em Portugal, os resultados demonstraram as vantagens da metodologia na análise da pluralidade de masculinidades e feminilidades na escola, revelando como o gênero e a origem nacional são relevantes para a compreensão da maneira como os grupos de estudantes criam uma identidade distinta e são identificados. O mapeamento participativo também se revela uma metodologia adequada para analisar os processos de interação entre estudantes de diferentes nacionalidades e o papel desses processos na formação de dinâmicas socioespaciais na escola, através de três mecanismos: laterização cultural, guetização do espaço escolar e ocupação periférica do campo de jogos pelas alunas.


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