Socorro, Portugal
Los ouvidores, magistrados de segunda instancia en América portuguesa, tenían entre sus funciones realizar misiones itinerantes de carácter judicial y administrativo en el ámbito de su jurisdicción: las comarcas. Es el carácter administrativo de esas correições lo que se destacará en este artículo, es decir, las indagaciones hechas a los funcionarios las villas y las ciudades que resultaron, a su vez, en instrucciones para mejorar el desempeño en las villas y ciudades. Sin embargo, además de corregir, esas visitas podían ser punitivas, lo que permite hacer nuevas preguntas sobre la autonomía otorgada a las autoridades locales en el imperio portugués, particularmente en Brasil en los siglos XVII y XVIII.
The duties of the ouvidores, crown magistrates who heard cases in second instance courts in Portuguese America, included exercising judicial and administrative control over the territories under their jurisdiction (known comarcas). This article will focus on the latter, that is to say, on the visits made to the officers of the towns and cities that resulted from the preparation of instructions aimed at improving the local government. However, the analysis of this documentation, which has been poorly researched until today, allows us to inquire whether or not these visits had a punitive nature in addition to a corrective one, which raises further questions about the autonomy of local authorities in the Portuguese Empire, particularly in Brazil from the seventeenth and eighteenth centuries.
Os ouvidores, magistrados de segunda instância na América portuguesa, tinham entre suas funções realizar missões itinerantes de carácter judicial e administrativo no território de sua jurisdição (as comarcas). Este artigo dará destaque a este último, quer dizer, às visitas feitas aos oficiais das vilas e cidades que resultavam na elaboração de instruções visando a melhoria do governo local. Entretanto, a análise desta documentação, pouco investigada até hoje, permite indagar se, além de corrigir, tais visitas tinham ou não uma natureza punitiva, o que nos coloca novas perguntas sobre a autonomia dos agentes locais no império português, particularmente no Brasil, dos séculos XVII-XVIII.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados