Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Editorial

    1. [1] Universidad Nacional de Córdoba

      Universidad Nacional de Córdoba

      Argentina

  • Localización: ConCienciaSocial, ISSN 2591-5339, Vol. 7, Nº. 13, 2023 (Ejemplar dedicado a: Interpelar las democracias desde los territorios), págs. 8-9
  • Idioma: español
  • Enlaces
  • Resumen
    • español

      En nuestra Convocatoria para este número –ideada a inicios de este año– invitábamos a escribir sobre experiencias inscriptas en los territorios donde se reproduce la vida y se gestan luchas por democracias respetuosas de la naturaleza, la diversidad e identidad de nuestros pueblos.

      Este número sale a la luz en días de reflexiones urgentes ya que nuestras democracias atraviesan hoy ataques desde ciertos discursos que creíamos superados. Ataques que profundizan lo individual por sobre las vidas colectivas y que colocan la libertad como un opuesto de la solidaridad y a los derechos conquistados. Nuestras democracias también afrontan hoy las demandas que los pueblos hacen oír desde los diversos territorios y que pugnan por ser parte de los proyectos de sociedad en disputa.

      Por ello, el territorio adquiere así un lugar privilegiado para el análisis ya que es el espacio de reproducción de la vida y espacio público más cercano e inmediato en la gesta de las luchas colectivas. El territorio expresa y condensa las opresiones y desigualdades que estructuran el orden social vigente; al tiempo que se erige como el espacio de resistencias y re-creación de otros modos de vivir que tensionan, nutren e interpelan a las democracias.

      ¿Qué hacemos las Ciencias Sociales frente a estas interpelaciones urgentes?  Compartimos con Verónica Gago y Diego Sztulwark que “no se trata de traducir la fuerza de las comunidades a categorías de ciencias sociales, sino de dar con nociones capaces de incrementar sus posibilidades internas y de alianzas.” Esto coloca –al Trabajo Social y las ciencias sociales– en el desafío de producir conocimiento también desde las nociones de lo común; en procesos colectivos que recojan saberes y haceres plurales que aporten a las luchas populares. Saberes que también interpelen las agendas científico-académicas en la producción de conocimiento como bien común y que confronten a los sentidos comunes hegemónicos que instalan como verdades un conjunto de afirmaciones estériles y perversas para la construcción y defensa de nuestras democracias.

      Bajo la invitación a interpelar las democracias desde los territorios reunimos en este número un conjunto de artículos de diversos puntos del país que incluyen experiencias de docencia, intervención profesional, formación de grado y formación en servicio. Artículos que se inscriben en los campos de la salud, las niñeces, las economías populares, los conflictos socio-ambientales, las prácticas de cuidados y las luchas colectivas. Artículos que reactualizan debates conceptuales y políticos sobre el neoliberalismo, los impactos en las subjetividades y la configuración de la política, las políticas y los derechos  en estos tiempos.

      Es nuestra renovada intención abrir senderos que vinculen modos diversos de saber, de nombrar y de habitar las prácticas que se derivan de nuestros lugares como cientistas y profesionales. Poner en diálogo saberes académicos, científicos, ancestrales, populares también como apuestas de resistencias y disputa por horizontes de democracias para las mayorías invisibles a un sistema cada vez más depredador.

      Escribir en tiempos de turbulencias es nuestro humilde aporte a resistir la desesperanza y sostener las convicciones que nos permiten llegar hasta aquí y seguir soñando otro mundo posible: Un mundo en el que quepan todos los mundos al decir del Subcomandante Marcos hace ya más de 20 años.

    • English

      In our Call for Papers for this issue - conceived at the beginning of this year - we invited you to write about experiences in the territories where life is reproduced and struggles for democracies respectful of nature, diversity and the identity of our peoples take shape. This issue comes out at a time of urgent reflection, as our democracies are currently under attack from certain discourses that we thought had been overcome. Attacks that deepen the individual over collective lives and that place freedom as the opposite of solidarity and the rights we have won. Our democracies today also face the demands that the people are making heard from the different territories and that struggle to be part of the projects of society in dispute.Territory thus acquires a privileged place for analysis, as it is the closest and most immediate space for the reproduction of life and public space in which collective struggles take place. Territory expresses and condenses the oppressions and inequalities that structure the current social order; at the same time, it stands as a space of resistance and re-creation of other ways of living that stress, nourish and challenge democracies.

      What do the social sciences do in the face of these urgent interpellations? We agree with Verónica Gago and Diego Sztulwark that "it is not a matter of translating the strength of communities into social science categories, but of finding notions capable of increasing their internal possibilities and alliances". This places Social Work and the social sciences in the challenge of producing knowledge also from the notions of the common; in collective processes that gather knowledge and plural doings that contribute to popular struggles. Knowledge that also questions the scientific-academic agendas in the production of knowledge as a common good and that confronts the hegemonic common senses that install as truths a set of sterile and perverse affirmations for the construction and defence of our democracies.

      With the invitation to question democracies from the territories, we bring together in this issue a set of articles from different parts of the country that include experiences of teaching, professional intervention, undergraduate and in-service training. These articles are inscribed in the fields of health, childhood, popular economies, socio-environmental conflicts, care practices and collective struggles. Articles that update conceptual and political debates on neoliberalism, its impact on subjectivities and the configuration of politics, policies and rights in these times.

      It is our renewed intention to open paths that link diverse ways of knowing, of naming and inhabiting the practices that derive from our places as scientists and professionals. To bring into dialogue academic, scientific, ancestral and popular knowledge, also as a means of resistance and dispute for horizons of democracies for the majorities that are invisible to an increasingly predatory system.

      Writing in times of turbulence is our humble contribution to resisting despair and sustaining the convictions that have allowed us to get this far and to continue dreaming of another possible world: a world in which all worlds fit, as Subcomandante Marcos said more than 20 years ago.

       

    • português

      Em nossa chamada de artigos para esta edição - concebida no início deste ano - convidamos você a escrever sobre experiências nos territórios onde a vida é reproduzida e as lutas por democracias que respeitem a natureza, a diversidade e a identidade de nossos povos tomam forma.

      Esta edição é publicada em um momento de reflexão urgente, pois nossas democracias estão sendo atacadas por certos discursos que pensávamos terem sido superados. Ataques que aprofundam a vida individual em detrimento da coletiva e que colocam a liberdade como o oposto da solidariedade e dos direitos que conquistamos. Nossas democracias hoje também enfrentam as demandas que as pessoas estão fazendo ouvir a partir dos diferentes territórios e que lutam para fazer parte dos projetos de sociedade em disputa.

      Assim, o território adquire um lugar privilegiado de análise, pois é o espaço mais próximo e imediato de reprodução da vida e o espaço público em que ocorrem as lutas coletivas. O território expressa e condensa as opressões e as desigualdades que estruturam a ordem social vigente; ao mesmo tempo, é um espaço de resistência e de recriação de outras formas de vida que enfatizam, alimentam e desafiam as democracias.

      O que as ciências sociais fazem diante dessas interpelações urgentes? Concordamos com Verónica Gago e Diego Sztulwark que "não se trata de traduzir a força das comunidades em categorias das ciências sociais, mas de encontrar noções capazes de aumentar suas possibilidades e alianças internas". Isso coloca o Serviço Social e as ciências sociais no desafio de produzir conhecimento também a partir das noções do comum; em processos coletivos que reúnem saberes e fazeres plurais que contribuem para as lutas populares. Conhecimento que também questiona as agendas científico-acadêmicas na produção do conhecimento como bem comum e que confronta os sentidos comuns hegemônicos que instalam como verdades um conjunto de afirmações estéreis e perversas para a construção e defesa de nossas democracias.

      Com o convite de questionar as democracias a partir dos territórios, reunimos neste número um conjunto de artigos de diferentes partes do país que incluem experiências de ensino, intervenção profissional, graduação e formação em serviço. Esses artigos se inscrevem nos campos da saúde, da infância, das economias populares, dos conflitos socioambientais, das práticas de cuidado e das lutas coletivas. Artigos que atualizam os debates conceituais e políticos sobre o neoliberalismo, seu impacto sobre as subjetividades e a configuração da política, das políticas e dos direitos nos tempos atuais.

      É nossa intenção renovada abrir caminhos que liguem diversas formas de saber, de nomear e habitar as práticas que derivam de nossos lugares como cientistas e profissionais. Colocar em diálogo saberes acadêmicos, científicos, ancestrais e populares, também como forma de resistência e disputa por horizontes de democracias para as maiorias invisíveis a um sistema cada vez mais predatório.

      Escrever em tempos de turbulência é nossa humilde contribuição para resistir ao desespero e sustentar as convicções que nos permitiram chegar até aqui e continuar sonhando com outro mundo possível: um mundo em que caibam todos os mundos, como disse o Subcomandante Marcos há mais de 20 anos.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno