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A branquimanicomialização da política de saúde mental brasileira

    1. [1] Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Universidade Federal do Rio de Janeiro

      Brasil

  • Localización: Argumentum, ISSN-e 2176-9575, Vol. 15, Nº. 3, 2023 (Ejemplar dedicado a: Saúde mental em tempos de crise: aumento das situações de sofrimento mental, erosão da política e reversão conservadora), págs. 220-230
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • The “whiteness” of the “committal” process within Brazilian mental health policy
  • Enlaces
  • Resumen
    • português

      O artigo analisa como se estrutura o processo de branquimanicomialização do cuidado em saúde mental para a população negra na sociedade brasileira, identificando os conflitos e as correlações de forças. Para a sua construção, recorreu-se à pesquisa qualitativa, por meio de investigações bibliográficas e documentais. De modo geral, verificaram-se contradições na construção da Reforma Psiquiátrica Brasileira (RPB), a constância de uma cultura manicomial, hospitalocêntrica e racista ao longo da construção da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), resultando, inicialmente, na filiação da branquitude nos cargos de gestão, na branquimanicomialização da clínica do cuidado, na mercadorização da desinstitucionalização e na criminalização da redução de danos por meio do financiamento das comunidades terapêuticas.

    • English

      This article analyses the structure of the “whiteness” of the “committal” process within mental healthcare for the black population within Brazilian society, identifying the conflicts and correlations of forces. Qualitative research was conducted, through bibliographical and documental investigation. There are evident contradictions within the construction of Brazilian Psychiatric Reform (BPR). The continuance of a committal based, hospital-centric, and racist culture throughout the structure of the Psychosocial Care Network (Rede de Atenção Psicossocial - RAPS) were clear, resulting in a link between “whiteness” and management positions, the “whiteness” of the “committal” process within clinical care, the commodification of deinstitutionalisation, and in the criminalisation of harm reduction through the financing of therapeutic communities.


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