Ayuda
Ir al contenido

Dialnet


Aluísio Azevedo e Portugal: uma ambígua relação

    1. [1] Universidade de Rennes II
  • Localización: e-Letras Com Vida: Revista de Estudos Globais: Humanidades, Ciências e Artes, ISSN-e 2184-4097, Nº. 4, 2020 (Ejemplar dedicado a: Portuguese of paper, an international research project), págs. 90-100
  • Idioma: portugués
  • Títulos paralelos:
    • Aluísio Azevedo and Portugal: an ambiguous relationship
  • Enlaces
  • Resumen
    • English

      The reading of Aluísio Azevedo’s novels led many critics to consider that this Brazilian novelist had a very strong anti-Portuguese bias. This study aims to correct this assessment, based on the analysis of the biography of the writer from Maranhão (1857-1913). Son of Portuguese parents, he lived his childhood and adolescence in a patriarchal and slave society, dominated by Portuguese, Luso-Brazilian traders and by the rural oligarchy and the ultramontane Church. Self-taught, but raised in an educated family, he completed his training in Rio de Janeiro as a journalist and caricaturist, before asserting himself as a writer. He was greatly influenced by Portuguese intellectuals and writers, such as Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Maria Amália Vaz de Carvalho and by the caricaturist Bordalo Pinheiro, whom he met in Rio de Janeiro and with whom he would maintain friendly relations throughout his life. In Rio de Janeiro, the author actively participated in the promotion of the work of Eça de Queirós, before asserting himself as the promoter of Naturalism in Brazil. For ten years, Azevedo was, alongside Ferreira de Araújo and Machado de Assis, one of the main activists in favor of signing a Portuguese-Brazilian copyright agreement that guaranteed equality and reciprocity between Brazilian and Portuguese authors.Thus, the letters sent to friends and quoted in this article deny the accusations of anti-Lusitanist by the author of O Mulato, Casa de Pensão and O Cortiço.

    • português

      A leitura dos romances de Aluísio Azevedo levou muitos críticos a considerarem que o romancista brasileiro tinha um viés antilusitano muito acentuado. O presente estudo procura corrigir essa avaliação, a partir da observação da biografia do escritor maranhense (1857-1913). Filho de pais portugueses, viveu infância e adolescência numa sociedade patriarcal e escravocrata, dominada pelos comerciantes portugueses, luso-brasileiros e pela oligarquia rural e a Igreja ultramontana. Autodidata, porém educado no seio de uma família culta, pode completar sua formação no Rio de Janeiro, como jornalista e caricaturista, antes de se afirmar como escritor. Foi muito influenciado por intelectuais e escritores portugueses, como Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Maria Amália Vaz de Carvalho e pelo caricaturista Bordalo Pinheiro, com quem conviveu no Rio de Janeiro e com quem manteria relações de amizade a vida inteira. No Rio de Janeiro, o autor participou de forma ativa na promoção da obra de Eça de Queirós, antes de se afirmar como o promotor do Naturalismo no Brasil. Durante dez anos, Azevedo foi, ao lado de Ferreira de Araújo e Machado de Assis, um dos principais militantes em prol da assinatura de um acordo luso-brasileiro de direitos autorais que garantisse igualdade e reciprocidade entre autores brasileiros e portugueses. Assim, as cartas enviadas aos amigos e citadas no presente artigo vêm desmentir as acusações de antilusitanista do autor de O Mulato, Casa de Pensão e O Cortiço.


Fundación Dialnet

Dialnet Plus

  • Más información sobre Dialnet Plus

Opciones de compartir

Opciones de entorno