Política de Asistencia Social en Brasil: nueva institucionalización y retos para los profesionales de la protección social

• Valter Martins ^[1] ; Heloísa Helena Mesquita Maciel ^[2]
  1. [1] Universidade Federal Fluminense

     Universidade Federal Fluminense

     Brasil

     
  2. [2] Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

     Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

     Brasil

     
• Localización: Revista de trabajo social, ISSN 0716-9736, Nº. 99, 2023, págs. 150-164
• Idioma: español
• Títulos paralelos:
  • Política de Assistência Social no Brasil: nova institucionalização e desafios para os profissionais na proteção social
  • Social Assistance Policy in Brazil: new institutionalization and challenges for professionals in social protection
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• Resumen
  • español

    A finales de la década de 1980, Brasil retomó el Estado democrático de derecho bajo una nueva propuesta de desarrollo económico y social, sustentada en políticas sociales que introdujeron un nuevo estándar de protección social. Esta perspectiva, aunque reconocida, ha encontrado di-ficultades, especialmente en lo que se refiere a la Política de Asistencia Social, que se consagró como un derecho del ciudadano y un deber del Estado, gratuito y universal en la prestación de mínimos sociales. A diferencia de otros países, la cuestión se ha visto afectada por el desarrollo del neoliberalismo, que ha dado lugar a situaciones ambiguas en la construcción de la política y la profesionalidad y en la protección de los trabajadores. En este sentido, este estudio analiza la aplicación de la institucionalización de la política de asistencia social y las consecuencias para los trabajadores sociales y los psicólogos en el marco de la reforma del Estado. La investigación cualitativa analizó 22 formularios respondidos por trabajadores sociales y los psicólogos sobre su trabajo y el tratamiento de las demandas en los servicios de asistencia social. El estudio indicó que, aunque la política de asistencia social mantenga rasgos conservadores, hubo avances en la prestación de servicios de asistencia social, lo que ha sido contradictorio para los trabajadores, que se encuentran en una situación de intensificación y precariedad de las condiciones de trabajo, lo que acaba repercutiendo en los resultados de su trabajo con la población.

  • English

    At the end of the 1980s, Brazil resumed the democratic rule of law under a new proposal for economic and social development, supported by social policies that introduced a new standard of social protection. This perspective, despite being recognized, has encountered difficulties, especially with regard to the Social Assistance Policy, which was enshrined as a citizen’s right and a duty of the state, free of charge and universal in the provision of social minimums. Not unlike other countries, the issue has been affected by the development of neoliberalism, which has resulted in ambiguous situations in the construction of policy and professionalism and in the protection of workers. In this sense, this study analyses the implementation of the institutionalization of social assistance policy and the consequences for social workers and psychologists under the reform of the state. The qualitative research analyzed 22 forms by social workers and psychologists about their work and the processing of demands in social assistance services. The study indicated that, although the social assistance policy retains conservative traits, there have been advances in the provision of social assistance services, which has been contradictory for the workers, who find themselves in a situation of intensified and precarious working conditions, which ends up impacting on the results of their work with the population.

  • português

    No final da década de 1980, o Brasil retomou o Estado Democrático de Direito sob uma nova proposta de desenvolvimento econômico e social, sustentada por políticas sociais que introduziram um novo padrão de proteção social. Essa perspectiva, apesar de reconhecida, tem encontrado dificuldades, especialmente no que se refere à Política de Assistência Social, que foi consagrada como direito do cidadão e dever do Estado, gratuita e universal na provisão dos mínimos sociais. Não diferente de outros países, a questão tem sido afetada pelo desenvolvimento do neoliberalismo, o que tem resultado em situações ambíguas na construção da política e do profissionalismo e na proteção dos trabalhadores. Nesse sentido, este estudo analisa a implementação da institucionalização da política de assistência social e os desdobramentos para os trabalhadores assistentes sociais e psicólogos sob a reforma do Estado. A pesquisa qualitativa analisou 22 formulários respondidos por assistentes sociais e psicólogos sobre seu trabalho e o processamento de demandas nos serviços de assistência social. O estudo indicou que, apesar de a política de assistência social manter traços conservadores, houve avanços na prestação de serviços socioassistenciais, o que tem sido contraditório para os trabalhadores, que se encontram em uma situação de intensificação e precarização das condições de trabalho, o que acaba impactando nos resultados de seu trabalho com a população.