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Resumen de “Es una familia, te peleás, te odiás, te querés”: Sociabilidades desde la perspectiva de las trabajadoras de los ferrocarriles metropolitanos de Buenos Aires (Argentina)

Solange Godoy

  • español

    Con el objetivo de examinar las interacciones cotidianas de las trabajadoras ferroviarias, el presente artículo estudia el modo en el que estas mujeres recurren a una metáfora familiarista en el marco de una actividad con alta participación masculina. Para ello, se observan las sociabilidades construidas en base a la noción de la “gran familia ferroviaria”, entendida como un repertorio identitario que da cuenta de una familia extendida en términos de redes de apoyo cotidiano. Se evidencia que la noción de familia que movilizan no necesariamente implica lazos armoniosos; contrariamente, esta lleva contenida una idea de abierta conflictividad y relaciones asimétricas. Sin embargo, cierta clase de información destructiva, denominada aquí “secretos de familia”, difícilmente traspasa la frontera que separa el “adentro” del “afuera”. A su vez, se identifican y analizan tres tipos de acciones denominadas tutelaje, camaradería y paternalismo.

    En un nivel de análisis micro-social y adoptando un enfoque interpretativo, la metodología se basa en el análisis de contenido de entrevistas en profundidad y en observaciones realizadas en espacios de trabajo y en una seccional sindical en contextos de modernización y políticas de género en los ferrocarriles metropolitanos de Buenos Aires (Argentina).

  • English

    With the aim of examining the daily interactions of women railway workers, this article studies the ways in which these women use the familial metaphor in the context of a highly male-dominated activity. To that end, it observes the sociabilities that are built on the notion of a "big railroad family", understood as an identity repertoire that indicates an extended family in terms of day-to-day support systems. It is shown that the notion of family that they evoke does not necessarily imply harmony on the contrary, it embraces the idea of open conflict and unequal relationships. However, a certain kind of destructive information, which is referred to as “family secrets”, rarely crosses the frontier that separates the “inside” from the “outside”. Furthermore, this study identifies and analyses three types of actions categorised as mentoring, comradeship, and paternalism. At a micro-social level of analysis and adopting an interpretative approach, the methodology is based on content analysis of in-depth interviews and on observations carried out in workplaces as well as in a union section, in a context of modernization and gender policies in the Buenos Aires (Argentina) metropolitan railroads.

  • português

    Com o objetivo de examinar as interações cotidianas das trabalhadoras ferroviárias, este artigo estuda a maneira em que essas mulheres recorrem à metáfora da família no contexto de uma atividade com alta participação masculina. Para isso, observam-se as sociabilidades construídas conforme a noção da “grande família ferroviária”, entendida como um repertório identitário que concebe a idéia de uma família estendida em termos de redes de apoio cotidiano. O estudo evidencia que a noção de família que elas mobilizam não necessariamente implica laços harmoniosos; contrariamente, esta leva contida uma idéia de de conflito aberto e relacionamentos assimétricos. Porém, certa classe de informação destrutiva, denominada aqui “segredos de família”, dificilmente ultrapassa a fronteira que separa o “interior” do “exterior””. Por sua vez, são identificados e analisados três tipos de ações denominadas tutelagem, camaradagem e paternalismo. Num nível de análise micro-social e adotando um enfoque interpretativo, a metodologia baseia-se na análise de conteúdo de entrevistas em profundidade e em observações realizadas em espaços de trabalho e numa seção sindical em contextos de modernização e políticas de gênero nas ferrovias metropolitanas de Buenos Aires (Argentina).


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