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Resumen de Formas de sujeição dos motoristas da Uber no Brasil: uma etnografia pela ótica da participação observante

Ilan Fonseca de Souza

  • español

    O artigo tem por objetivo investigar as formas de sujeição dos motoristas da Uber. Para tanto, utiliza-se do método etnográfico da participação observante, através da qual o pesquisador exerceu a função de motorista de aplicativo na região metropolitana de Salvador, Bahia, Brasil. Durante quatro meses (dezembro 2021 a março de 2022) foram realizadas 350 viagens com passageiros, a fim de identificar a subordinação existente entre estes trabalhadores e a plataforma, bem como as condições de trabalho e a cosmovisão deste grupo social. Os resultados sugerem um ambiente competitivo, isolado do ponto de vista social, e com forte ideologia neoliberal entre estes profissionais, mas que convive, paradoxalmente, com a solidariedade e o exercício de formas de resistência. Por sua vez, a plataforma digital faz uso de uma hierarquia acentuada e busca obter lucros dos trabalhadores das mais variadas formas, não restrita à exploração capitalista. A etnografia discute a existência da subordinação, concluindo que o trabalho atualmente realizado por motoristas de aplicativo pode ser enquadrado como uma relação de emprego, tendo em vista tratar-se de relação de assalariamento.ARK: http://id.caicyt.gov.ar/ark:/s25912755/q0erzpwnw

  • English

    The article aims to investigate the subordination of Uber drivers. For that, we use the ethnographic method of observant participation, through which the researcher acted as an app driver in the metropolitan region of Salvador, Bahia, Brazil. During four months (December 2021 to March 2022) 350 passenger trips were carried out in order to identify the subordination between these workers and the platform, as well as the working conditions and cosmovision of this social group. The results suggest a competitive environment, isolated from the social point of view, and with a strong neoliberal ideology among these professionals, but which coexists, paradoxically, with solidarity and the exercise of forms of resistance. In turn, the digital platform makes use of an accentuated hierarchy and seeks to obtain profits from workers in the most varied ways, not restricted to capitalist exploitation. The ethnography discusses the existence of subordination, concluding that the work currently performed by app drivers can be framed as an employment relationship, given that is a wage relationship.


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