This text identifies and discusses the moralities and conflicts arising from the training of professionals in public security careers in the on line Technologist Course in Public and Social Security (criminal justice) learning modality at the Universidade Federal Fluminense. The argument is developed from the authors' ethnographic experience in the creation and coordination of the course and in the management of academic conflicts that arose in the course of its development. The observations were carried out in the first years of the course, from 2013 to 2018. The reflection suggests that the students' estrangement with the University demonstrates the discontinuities of civil-military coexistence, but also allows us to understand the demands for an egalitarian treatment by public security agents inculcated with an excluding hierarchy in their own professional institutions.
Thus, it is not enough to socialize students in republican and democratic rules for them to assume the pedagogical posture of reproducing them in the treatment of citizens who demand their services, but it is necessary that these efforts be accompanied by transformations in the core structures of the public security system's institutions.
Este texto identifica e discute as moralidades e os conflitos decorrentes da formação de profissionais das carreiras de segurança pública no Curso de Tecnólogo em Segurança Pública e Social na modalidade de ensino a distância da Universidade Federal Fluminense. O argumento é construído a partir da experiência etnográfica dos autores na criação e coordenação do curso e na administração dos conflitos de ordem acadêmica surgidos no decorrer de seu desenvolvimento. As observações foram realizadas nos primeiros anos do curso, de 2013 a 2018. A reflexão sugere que o estranhamento dos alunos com a Universidade demonstra as descontinuidades da convivência civil-militar, mas também permite compreender as demandas de um tratamento igualitário por parte dos agentes de segurança pública institucionalmente inculcados de uma hierarquia excludente. Assim, não basta socializar os alunos nas regras republicanas e democráticas para que eles assumam a postura pedagógica de reproduzi-las no tratamento aos cidadãos que demandam seus serviços, mas é necessário que esses esforços sejam acompanhados de transformações na estrutura profunda das instituições de segurança pública.
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