Argentina
Desde el modelo social anglosajón, la discapacidad se define como una construcción social y política que excluye a aquellos sujetos que poseen una corporalidad con deficiencias. Es decir, la discapacidad no partiría de un cuerpo con ciertas características, sino de determinadas condiciones sociales que limitan o restringen la participación de dichos sujetos. Si bien el mencionado modelo permitió contestar a las visiones más tradicionales sobre la discapacidad -aquellas que la definen como enfermedad, pecado o tragedia personal-, este presenta algunos límites: la expulsión de las nociones de cuerpo y experiencia en la comprensión de la discapacidad; una concepción de esta como un fenómeno homogéneo y mecanicista; un sostenimiento en los esencialismos modernos y antagónicos de cuerpo/mente, naturaleza/cultura, subjetivo/objetivo, micro/macro, experiencia/sociedad. A los fines de abordar estas limitaciones, el presente trabajo retoma los aportes del campo CTS, específicamente de la teoría del actor-red y el enfoque semiótico material. Asimismo, se trabaja esta perspectiva desde un caso concreto de acceso y uso de tecnologías digitales por parte de una persona con discapacidad visual.
From the perspective of the Anglo-Saxon social model, disability is defined as a social and political construction that excludes those individuals who possess a bodily impairment. That is, disability would not come from a body with certain characteristics, but from certain social conditions that limit or restrict the participation of these subjects. Although this model allows to answer the more traditional views on disability - those that define it as illness, sin or personal tragedy -, it also presents some limits: the expulsion of the notions of body and experience in understanding disability; a conception of disability as an homogeneous and mechanistic phenomenon; and a hold on the modern and antagonistic essentialisms of body/mind, nature/culture, subjective/objective, micro/macro, experience/society. In order to address these limitations, this article takes up the contributions of the STS field, specifically the actor-network theory and the material semiotic approach. Likewise, this perspective is worked on from a specific case of access and use of digital technologies by a person with visual impairment.
A partir do modelo social anglo-saxão, a deficiência é definida como uma construção social e política que exclui aqueles indivíduos que possuem uma deficiência física. Ou seja, não partiria de um corpo com determinadas características, mas de certas condições sociais que limitam ou restringem a participação de tais sujeitos. Embora o referido modelo nos tenha permitido responder às visões mais tradicionais sobre a deficiência, aquelas que a definem como doença, pecado ou tragédia pessoal, apresentam alguns limites: a expulsão das noções do corpo e da experiência na compreensão da deficiência; uma concepção disso como um fenômeno homogêneo e mecanicista; um controle dos essencialismos modernos e antagônicos de corpo/mente, natureza/cultura, subjetivo/objetivo, micro/macro, experiência/sociedade. A fim de abordar essas limitações, o presente trabalho retoma as contribuições do campo CTS, especificamente, a teoria ator-rede e a abordagem semiótica material. Da mesma forma, essa perspectiva é trabalhada a partir de um caso específico de acesso e uso de tecnologias digitais por uma pessoa com deficiência visual.
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