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Resumen de ¿Puede la enseñanza de las matemáticas desestabilizar el racismo institucionalizado?

Sabrina Bobsin Salazar

  • español

    Este artículo es parte de un estudio más amplio que contribuye a la teoría y la metodología relacionadas con el estudio de cómo el racismo permea las prácticas docentes. Combino conceptos del Realismo Crítico y la Teoría Crítica de la Raza para desarrollar una teoría que describa mejor cómo las interacciones sociales locales que ocurren en un aula de matemáticas pueden alterar los patrones comunes de interacciones que conducen a la reproducción de la estructura racial que impregna la sociedad estadounidense contemporánea. Basándome principalmente en el concepto de círculos normativos, discuto cómo las prácticas específicas de enseñanza de las matemáticas apoyaron la creación de un espacio normativo conflictivo dentro de un aula en el que es más probable que ocurra una desestabilización local del racismo. También discuto algunas consideraciones metodológicas que incluyen la necesidad de capturar la interrupción inesperada de los patrones (racistas) y la confirmación de que tal interrupción es normativa en el aula. Ilustro dicho trabajo informando sobre cómo el enfoque en las matemáticas puede apoyar la creación de espacios normativos interseccionales en los que los niños negros tenían más probabilidades a participar en las matemáticas. En estos espacios, también era menos probable que fueran disciplinados o que su pensamiento fuera evaluado y corregido inmediatamente.

  • English

    This paper is part of a larger study that contributes to theory and method related to the study of how racism permeates teaching practice. I combine concepts from critical realism and critical race theory to develop a theory to better describe how local social interactions that occur in a mathematics classroom can disrupt common patterns of interactions that lead to the reproduction of the racial structure that permeates contemporary U. S. society. Drawing primarily on the concept of norm circles, I discuss how specific mathematical teaching practices supported the creation of a conflictive normative space inside of a classroom in which local disruption of racism is more likely to occur. With data collected from an elementary mathematics laboratory classroom, I refine and improve the theory. I also discuss some methodological considerations that include the need to capture unexpected disruption of (racist) patterns and confirmation of such a disruption being normative in the classroom. I illustrate such work by reporting on how keeping the focus on mathematics supported the creation of intersectional normative spaces in which Black children were more likely to engage in doing mathematics and to expect and be expected to do so. In these spaces, they were also less likely to be disciplined or have their thinking immediately evaluated and corrected.

  • português

    Este artigo é parte de um estudo mais amplo que contribui para teoria e metodologia relacionada ao estudo de como o racismo permeia as práticas docentes. Eu combino conceitos do Realismo Crítico e da Teoria Crítica de Raça para desenvolver uma teoria que descreve melhor como interações locais que ocorrem em uma sala de aula de matemática podem romper padrões de interações que levam a reprodução da estrutura racial que permeia a sociedade estadunidense contemporânea. A partir do conceito de círculos normativos, eu discuto como certas práticas docentes de matemáticas apoiam a criação de um espaço normativo conflitivo em sala de aula na qual a desestabilização local do racismo é mais provável de ocorrer. Com dados coletados em uma aula de matemática laboratório, pude refinar e aprimorar a teoria. Também discuto algumas considerações metodológicas que incluem a necessidade de capturar desestabilização inesperada de padrões (racistas) e a confirmação de que tais desestabilizações são normativas nesta sala de aula. Eu ilustro tal trabalho reportando em como manter o foco na matemática pode apoiar a criação de espaços normativos interseccionais nos quais crianças pretas estiveram mais predispostas a se engajar em fazer matemática e em esperar e serem esperadas a fazer isso. Nesses espaços, elas também foram menos predispostas a serem disciplinadas ou terem seu pensamento imediatamente avaliado e corrigido.


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