The restitution of cultural heritage to countries of origin has occupied the recent international political agenda. This article analyses the different perspectives from which this question has been approached, in Portugal and abroad, namely in the legislative field governing heritage institutions, in the academic field and in the public sphere. This analysis aims to understand the current meanings attributed to African heritage in museums and other Western heritage institutions, as well as in the countries of origin. As a case study it presents the heritage reality of Guinea-Bissau and indicates different possibilities for a fair representation of today’s diasporic communities, aiming to contribute to an informed debate on the impact of the return and relocation of African heritage to their countries of origin on future representations of African culture and identity on a global scale.
A questão da restituição do património cultural aos países de origem tem ocupado a recente agenda política internacional. Este artigo analisa as diferentes perspetivas a partir das quais esta questão tem sido abordada, em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente no campo legislativo que rege as instituições do património, no campo académico e na esfera pública. Esta análise visa compreender os atuais significados atribuídos ao património africano nos museus e outras instituições do património ocidental, bem como nos países de origem. Como estudo de caso, apresenta a realidade patrimonial da Guiné-Bissau e indica diferentes possibilidades para uma representação justa das comunidades da diáspora de hoje, com o objetivo de contribuir para um debate informado sobre o impacto do retorno e da restituição do património africano para os seus países de origem nas futuras representações da cultura e identidade africanas à escala global.
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