Rafael Gemin Vidal, Alessandra Fátima Cezne
Introdução: Tocar um instrumento musical em nível profissional, exige do corpo um grande esforço físico e mental, colocando-se ao demasiado estresse físico e mental, dispondo-se a incidência de lesões musculoesqueléticas. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo descrever a incidência de lesões musculoesqueléticas apresentadas pelos músicos de bandas marciais e sinfônicas, identificando as principais lesões e as estratégias que estes aplicam para prevenir e/ou tratar tais lesões. Método: Trata-se de uma pesquisa aplicada, de campo, quantitativa e descritiva. A população foi constituída por 17 bandas marciais e sinfônicas, situadas em 17 estados do Brasil. A amostra foi integrada por 102 instrumentistas de ambos os sexos, com idades entre 14 e 57 anos. O instrumento utilizado foi um questionário online com perguntas fechadas e abertas. Aos dados coletados, foi aplicado estatística descritiva, obtendo média, frequência e desvio padrão, posteriormente sendo apresentado em gráficos e tabelas que facilitem a visualização. Resultados: Constatou-se que a maior parte dos participantes demonstrou não ter lesões musculoesqueléticas, sendo a menor parte a relatar algum tipo de lesão. As principais lesões identificadas foram tendinite, bursite, lombalgia e hérnia de disco, com os tratamentos realizados a partir de fisioterapia, imobilização, afastamento da prática instrumental, remédios e fortalecimento muscular. Conclusões: O estudo tem limitações que devem ser consideradas, visto que se encontram pouquíssimas pesquisas dedicadas a área das lesões musculoesqueléticas em músicos, principalmente entre músicos de bandas marciais e sinfônicas, que são bem mais específicos e pouco participativos.
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