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Resumen de A importância de estagiar em Madrid: uma nova visão sobre os museus de arqueologia em Portugal (anos 50 do séc. XX)

Ana Cristina Martins

  • English

    Between the late 1940s and the 1950s, archaeology in Portugal began to observe a greater internationalization, largely thanks to the granting of scholarships for training abroad. João M. Bairrão Oleiro (1923-2000) and Maria de Lourdes Costa Arthur (1924-2003) are testimony to that, as they specialized in Madrid and Barcelona with some of the most important archaeologists. On their definitive return to Portugal, they expressed similar ideas and scientific procedures, the fruit of their experiences, and the knowledge they gathered from the same mentors. This circumstance contributed in a significant way to the development of archaeology in the country, especially regarding the methodology of fieldwork, but also the conservation and restoration of archaeological materials and their presentation, especially in a museography context, precisely the one we propose to analyse. Based on the comparative scrutiny of primary and secondary sources, some still unpublished, we will identify common projects presented by these (then) two young archaeologists, as well as the origin of the ideas that influenced them. Specifically, we will understand to what extent the personal acquaintances made and the museums visited in Spain contributed to the development of proposals to build a new direction for archaeological museums in Portugal. In this context, we will pay special attention to the Museu Monográfico de Conimbriga (1962), trying, among other aspects, to understand the putative ascendancy exerted on it by the Museo Monografico de Ampurias and other similar Spanish museums visited at the time, mainly by Bairrão Oleiro, confirming the relevance of scientific mobility and the transfer of scientific knowledge in processes of this nature.

  • português

    Entre o final dos anos 40 e os anos 50 do séc. XX, a arqueologia em Portugal começa a observar uma maior internacionalização, em grande medida mercê da atribuição de bolsas de estudo destinadas à formação no estrangeiro. João M. Bairrão Oleiro (1923-2000) e Maria de Lourdes Costa Arthur (1924-2003) são disso testemunho ao especializarem-se em Madrid e Barcelona com alguns dos seus mais importantes arqueólogos. No seu retorno definitivo a Portugal, manifestam ideias e procedimentos científicos similares, fruto das experiências vividas e dos conhecimentos colhidos junto dos mesmos mentores. Circunstância que contribui de modo expressivo para o desenvolvimento da arqueologia no país, em especial quanto à metodologia do trabalho de campo, mas também da conservação e restauro de materiais arqueológicos e da sua apresentação, mormente em contexto museológico, precisamente aquele que propomos analisar. Com base no escrutínio comparativo de fontes primárias e secundárias, algumas ainda inéditas, identificaremos projetos comuns apresentados por estes (então) dois jovens arqueólogos, assim como a origem das ideias que os inspiraram. Especificamente, entenderemos em que medida os conhecimentos pessoais travados e os museus visitados em Espanha contribuíram para o gizar de propostas destinadas a construir um novo rumo para os museus de arqueologia em Portugal. Neste âmbito, daremos especial atenção ao Museu Monográfico de Conimbriga (1962), procurando, entre outros aspetos, compreender o putativo ascendente que sobre ele terá exercido o Museo Monografico de Ampurias e demais museus congéneres espanhóis então percorridos, principalmente por Bairrão Oleiro, numa confirmação da relevância da mobilidade científica e da transferência de conhecimento científico em processos desta natureza.


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