En Colombia, en las últimas décadas, se ha vivido una constante dinámica de agresión contra aquellas mujeres que ejercen liderazgo dentro de sus comunidades. Aunque las cifras de mujeres agredidas no son proporcionales a las agresiones contra líderes hombres, la violencia contra las lideresas reproduce estereotipos y violencias de género, además de generar rupturas de procesos comunitarios. Dichas agresiones van desde homicidios y desplazamientos forzados hasta casos de violencia sexual; delitos que componen un ciclo de revictimización y, que no han logrado ser mitigados por completo, a pesar de los planes y estrategias que se han implementado desde los gobiernos.
El objetivo de este artículo es analizar las características de las agresiones a mujeres líderes en Colombia, profundizando en sus liderazgos, las particularidades criminológicas detrás de las agresiones y las perspectivas de las mujeres frente a la respuesta institucional a este fenómeno. Se privilegió una metodología cualitativa, con herramientas para la recolección de información (como las entrevistas semiestructuradas y la revisión de fuentes secundarias). Los principales hallazgos indican que las mujeres líderes viven escenarios de agresión diferentes a los de los hombres, ya que tienen una carga importante de estereotipos y violencias de género, y que, además, la respuesta institucional aún puede mejorar en materia de género a la hora de minimizar las agresiones.
In the last decades in Colombia there has been a constant dynamic of aggression against women who exercise leadership in their communities. Although the number of aggressions against women leaders is not proportionate to the aggressions against male leaders, violence against women leaders reproduces stereotypes and gender violence, in addition to generating ruptures in community processes. Aggressions range from homicides and force displacements to events of sexual violence, crimes that compose a cycle of revictimization and, which have not been fully mitigated, despite the plans and strategies that have been implemented by the governments.
This article aims to analyze the characteristics of the aggressions against women leaders in Colombia, deepening their women's leadership, the criminological characteristics behind the aggressions and the women's perspective of the institutional response to face this problem. A qualitative methodology was privileged, with tools for the collection of information such as semi structured interviews and the review of secondary sources. The main findings indicate that women leaders experience different scenarios of aggression from those of men, since they have a significant load of gender stereotypes and violence, and that, in addition, the institutional response can still improve in terms of gender at the time to minimize aggressions.
Na Colômbia, nas últimas décadas, tem havido uma dinâmica constante de agressão contra as mulheres que exercem liderança em suas comunidades. Embora o número de mulheres agredidas não seja proporcional aos ataques contra lideranças masculinas, a violência contra lideranças femininas reproduz estereótipos de gênero e violência, além de gerar rupturas nos processos comunitários. Esses ataques variam de homicídios e deslocamento forçado a casos de violência sexual; crimes que compõem um ciclo de revitimização e que não foram totalmente mitigados, apesar dos planos e estratégias implementados pelos governos.
O objetivo deste artigo é analisar as características das agressões a mulheres líderes na Colômbia, aprofundando suas lideranças, as particularidades criminológicas por trás das agressões e as perspectivas das mulheres quanto à resposta institucional a esse fenômeno. Privilegiou-se uma metodologia qualitativa, com instrumentos de recolha de informação (como entrevistas semiestruturadas e revisão de fontes secundárias). Os principais achados indicam que as lideranças vivenciam cenários de agressão diferentes dos homens, uma vez que possuem uma carga significativa de estereótipos de gênero e violência, e que, além disso, a resposta institucional ainda pode melhorar em termos de gênero na hora de minimizar agressões.
© 2001-2024 Fundación Dialnet · Todos los derechos reservados